20 anos de Virada Cultural: São Paulo celebra duas décadas de resistência artística
A Viradela Cultural chegou na sua vigésima edição, e promete ser histórica. O evento acontece nos dias 24 e 25 de maio na capital paulista, e promete ser imperdível. O portal LeoDias relembra 4 edições marcantes do evento, e fala um pouco sobre uma vez que será a deste ano.
2005 – A primeira edição
Em 2005, São Paulo deu início a um novo capítulo em sua trajetória cultural. Pela primeira vez, a cidade foi palco de uma maratona de 24 horas ininterruptas de arte, música, teatro, dança e encontros entre diferentes públicos. Inspirada no festival gálico Nuit Blanche, a Viradela Cultural nasceu por iniciativa da Prefeitura de São Paulo, sob promoção da Secretaria Municipal de Cultura, com pedestal da São Paulo Turismo (SPTuris). A proposta era clara: ocupar os espaços urbanos com cultura gratuita e conseguível a todos.
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A estreia, realizada entre os dias 19 e 20 de novembro, traduziu na prática o espírito da “cidade que nunca dorme”. O público pôde transitar por locais emblemáticos uma vez que a Galeria Olido, o Vale do Anhangabaú, a Rossio Roosevelt, a Livraria Mário de Andrade e o Theatro Municipal. Mas a Viradela foi além do núcleo e chegou às quatro regiões da cidade, com atrações no Anhembi e na quadra da Vila Maria na zona Setentrião, no Museu do Ipiranga na zona Sul, na Rossio Morcegão e em Ermelino Matarazzo na zona Leste. A zona Oeste contou com apresentações no Sesc Pompeia. Pela primeira vez, o Metrô operou por 24 horas, escoltado de linhas especiais de ônibus.
2010 – A Viradela ganha fôlego
Mais consolidado, o evento de 2010 foi realizado nos dias 15 e 16 de maio, reunindo milhares de pessoas e reforçando seu papel no calendário cultural da cidade. A rede de parceiros cresceu, com destaque para o envolvimento ampliado das unidades do Sesc-SP, da Secretaria Municipal de Instrução e da Secretaria de Estado da Cultura.
A Rossio Júlio Prestes tornou-se um dos principais polos da programação, com shows internacionais uma vez que Living Colour e ABBA The Show. A Rossio Roosevelt recebeu a chamada “Dimensão Nerd”, voltada ao universo geek, com mesas de RPG, jogos de tabuleiro e desfiles de cosplays. Todas as regiões da cidade foram novamente contempladas com atividades culturais para diferentes públicos.
2015 – O marco da descentralização
Nos dias 20 e 21 de junho de 2015, a Viradela Cultural chegou à sua 11ª edição com uma mudança significativa. A ampliação dos palcos para áreas periféricas marcou um progressão importante. Com pedestal da Secretaria de Paridade Racial, a proposta foi democratizar ainda mais o entrada e atingir públicos historicamente menos contemplados. A descentralização passou a ser uma das diretrizes centrais do evento.
2020 – Reinvenção em tempos de pandemia
Com a pandemia de Covid-19, a Viradela Cultural precisou se reinventar. Sob o tema “Tudo de Arte, Zero de Aglomeração”, o evento foi realizado de forma totalmente virtual nos dias 12 e 13 de dezembro.
Mais de 400 atrações foram apresentadas em transmissões ao vivo, instalações digitais e performances online. A programação foi distribuída em seis teatros, nove centros culturais, 13 casas de cultura e 22 bibliotecas municipais. Mesmo sem a tradicional ocupação das ruas, a Viradela manteve seu propósito de conectar pessoas por meio da arte.
2025 – Duas décadas de celebração cultural
Em 2025, a Viradela Cultural completa 20 anos de história com o tema “20 anos em 24 horas”. Nos dias 24 e 25 de maio, São Paulo mais uma vez se transforma em um grande palco cultural com atividades gratuitas espalhadas por toda a cidade.
A programação prevê mais de milénio apresentações em 21 grandes palcos, sendo 16 localizados em bairros das zonas Sul, Setentrião, Leste e Oeste, além de cinco no núcleo da capital. A descentralização permanece uma vez que eixo estruturante do evento, com atividades em mais de 150 instituições uma vez que casas de cultura, centros culturais e CEUs. Vinte unidades do Sesc participam da programação, assim uma vez que espaços de referência uma vez que o Masp e o Itaú Cultural.
A Viradela de 2025 reafirma São Paulo uma vez que uma das capitais culturais da América Latina. Museus, praças, parques e ruas se transformam em espaços de convívio e sentença artística, consolidando a cidade uma vez que sorte para quem procura inconstância, originalidade e arte em movimento.
“A Viradela Cultural 2025 celebra a inconstância, a ocupação democrática dos espaços públicos e a potência da arte em transformar a cidade. Com uma programação plural e conseguível, a Prefeitura de São Paulo reafirma seu compromisso com uma cultura viva e presente em todos os territórios”, explica o secretário municipal de Cultura e Economia Criativa, Totó Parente.
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