Para Mario Frias, políticos de direita que elogiam Fernanda Torres são “hipócritas”
Deputado federalista da lado da “direita” publicou sua opinião no X e criticou políticos que parabenizaram a conquista da atriz
O deputado federalista Mario Frias (PL/SP) utilizou suas redes sociais para opinar sobre a conquista da atriz Fernanda Torres no Mundo de Ouro.
Outrossim, ele também falou o que pensa sobre a comemoração de políticos de “direita” com o pregão da vitória da atriz. A premiação ocorreu no domingo (6/01), e Fernanda venceu na categoria de “Melhor Atriz de Drama” pelo filme “Ainda Estou Cá”.
Veja as fotos
Post do deputado federalista nesta segunda-feira (6/01)Reprodução: X/Mario Frias
Post do deputado federalista nesta segunda-feira (6/01)Reprodução: X/Mario Frias
Mario Frias é deputado federalista pelo PLDivulgação
Ele já foi Secretário de Cultura durante o governo de Jair BolsonaroReprodução: Instagram/Mario Frias
Mario Frias na idade de “Malhação”, quando era atorDivulgação
Frias, que já atuou porquê ator na Mundo antes de ingressar na política, foi secretário de Cultura durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e integrava a chamada “lado ideológica” da gestão.
Em suas declarações, o deputado afirmou que o prêmio não representa uma vitória para o Brasil, já que, segundo ele, o filme dirigido por Walter Salles se baseia em uma “narrativa fictícia e desinformativa da esquerda” sobre a ditadura militar brasileira.
“O que temos ali é a autobajulação de militantes radicais da esquerda mundial, querendo dar ar de legitimidade a um filme que é uma peça de ficção e desinformação da esquerda brasileira. Um filme que visa distrair o imaginário popular com os perigos de uma ditadura inexistente enquanto essas mesmas pessoas defendem e dão sustentação a ditadura real que está por aí prendendo mãe de família e idosos”, escreveu Frias em uma postagem.
“Ainda Estou Cá”, uma das maiores bilheterias brasileiras de 2024, conta a história de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, esposa do ex-deputado Rubens Paiva, morto durante a ditadura militar em 1971. O longa foi fundamentado no livro homônimo do rebento do parelha, Marcelo Rubens Paiva.
Em outra publicação, Frias direcionou suas críticas a políticos de “direita” que elogiaram a vitória da atriz. Para o parlamentar, esses políticos estariam buscando aprovação da escol progressista.
“Todos os políticos da ‘direita’ que estão dando parabéns a Fernanda Torres, alegando que a posição política dela não impede o reconhecimento, estão unicamente emulando falso virtuosismo, não passam de hipócritas tentando passar uma aura de moderação na ânsia de ter qualquer tipo de reconhecimento da escol esquerdista brasileira, a mesma escol que não perderia dois segundos do seu dia para lhes dar qualquer tipo de atenção ou reverência”, escreveu o deputado.
Em seguida, Frias continuou opinando sobre a classe artística brasileira e sobre a cultura no país: “Se você acha legítimo bajular alguém por lucrar um prêmio da escol artística global, a mesma escol artística que dá sustentação a toda barbárie que acontece no Brasil, logo você é um idiota que merece ser um servo. Subserviência não é moderação, é fraqueza indigna”, finalizou.
Publicar comentário