Lexa desabafa sobre a perda da filha em entrevista ao Fantástico: “Beirei a morte para salvá-la”
Em uma entrevista comovente ao Fantástico, exibida neste domingo (23/2), Lexa falou pela primeira vez sobre a perda de sua filha, Sofia, que morreu somente três dias posteriormente o parto. A cantora revelou detalhes dos problemas de saúde que enfrentou durante a prenhez e fez um alerta importante sobre a seriedade da pré-eclâmpsia.
“Eu tinha uma dor de estômago muito possante, minha dor de cabeça já não passava, minha mão já estava de uma maneira que já não estava fechando mais”, relatou Lexa, visivelmente emocionada ao conversar com o doutor Drauzio Varella. “As pessoas precisam entender o quão grave é uma pré-eclâmpsia”, enfatizou a artista.
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Ao relembrar os momentos críticos antes do parto, Lexa contou: “Eu falei: ‘vou até o meu limite, se provável’. E eu realmente beirei a morte tentando salvar minha filha”.
O marido da cantora, Ricardo Vianna, também expressou sua angústia ao expressar: “O que mais me dói porquê marido e porquê pai é não poder fazer zero, né? Estar dentro de um hospital e ver minha filha entubada e não poder fazer zero sobre aquilo.” Ele também destacou a fragilidade da situação de Lexa, afirmando: “Ver minha mulher que, de repente, com mais um dia na prenhez, ela poderia não estar do meu lado.”
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A prenhez
A gravidez do par foi anunciada nas redes sociais em outubro do ano pretérito, posteriormente Lexa desvendar que estava prenha. A cantora descreveu a prenhez porquê “um sonho muito calculado, muito quisto e muito mentalizado.” Segundo a artista, desde o início ela seguiu rigorosamente seu pré-natal, realizando o primeiro ultrassom com seis semanas de prenhez. No entanto, um alerta surgiu quando sua médica, Camila, recomendou um inspecção para verificar o risco de pré-eclâmpsia, que resultou em um cimalha índice de risco.
O diagnóstico
A pré-eclâmpsia é uma exigência que afeta a segunda metade da gravidez e é uma das principais causas de morte materna no Brasil, conforme informações do Ministério da Saúde. Eduardo Cordioli, diretor técnico de obstetrícia da Maternidade Santa Joana, explicou que “não existe receita de bolo” para o tratamento, enfatizando a urgência de um projecto de desvelo individualizado. Guilherme de Jesús, professor da UERJ, acrescentou que a única trato para a pré-eclâmpsia é o parto.
Drauzio Varella ressaltou a influência do pré-natal, afirmando que “um aproximação a um pré-natal muito feito acabaria com essas mortes.” Ele destacou que a hipertensão arterial é a principal pretexto de mortalidade materna no Brasil e que o séquito médico é fundamental para identificar problemas precocemente.
Prevenção
Recentemente, o Ministério da Saúde recomendou a suplementação de cálcio para gestantes, visando reduzir a incidência de pré-eclâmpsia. A Organização Mundial da Saúde sugere uma ingestão diária de 1.500 a 2.000 miligramas de cálcio, com provisões porquê leite e brócolis sendo boas fontes.
Reflexão
Lexa, refletindo sobre sua dor, afirmou: “Eu tô vivendo a minha dor e ela é grande, mas ela parece não ter termo. Mas é um processo e eu acho que daqui a pouco eu preciso juntar meus cacos, meu quebra-cabeça sem peça e continuar.”
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