Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, é demitido após investigações de fraude

Nesta quarta-feira (23/4) o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Alessandro Stefanutto foi oficialmente exonerado do função. A medida foi tomada depois a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) deflagarem uma operação que investiga descontos indevidos aplicados sobre benefícios do INSS, a estimativa é de que R$ 6,3 bilhões foram adquiridos por meio de fraudes em aposentados e pensões.

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Alessandro Stefanutto, presidente do INSSReprodução/Filial Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a demissão de Stefanutto ainda na tarde desta quarta-feira, apesar da resistência de Carlos Lupi, ministro da Previdência, que descartou a possibilidade de uma exoneração antes da desenlace das investigações e assumiu a responsabilidade pelo presidente do INSS.

A confirmação foi feita através de publicação no Quotidiano Solene da União (DOU), e é assinada secretária-executiva da Morada Social, Miriam Belchior. De conciliação com a PF, as fraudes aconteceram entre 2019 e 2023, Stefanutto assumiu o função em 2023. Além do ex-presidente, outros servidores do INSS são investigados devem prestar testemunho:

• Diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS;
• Superintendente da Procuradoria Federalista Especializada do INSS;
• Coordenador-Universal de Suporte ao Atendimento ao Cliente do INSS;
• Coordenador-Universal de Pagamentos e Benefícios do INSS.

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