Disfarçada de drag queen, Lady Di viveu aventura ao lado de Freddie Mercury
Biografia inédita que será lançada nesta terça-feira (29/4) revela uma vez que Diana se disfarçou de varão para viver momentos de liberdade
O legado da Princesa Diana, mesmo décadas em seguida sua morte trágica em Paris, continua a fascinar o mundo. Leitores de todo o mundo terão entrada a novas histórias nesta terça-feira (29/4), quando será lançada “Dianaworld: An Obsession”, novidade biografia escrita por Edward White e com trechos revelados exclusivamente pela revista People. O livro aborda a vida privada da Princesa de Gales e ganha novos contornos, incluindo a história de uma ousada façanha noturna ao lado de Freddie Mercury.
Durante a dezena de 1980, Diana teria vivido uma noite digna de contos de fadas modernos: disfarçada de varão, ela escapou da vigilância estável da mídia para visitar o famoso bar gay Royal Vauxhall Tavern, em Londres. A missão secreta foi organizada com a ajuda dos amigos Kenny Everett e Cleo Rocos, que também estavam acompanhados do vocalista da orquestra Queen.
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Segundo Rocos, Diana insistiu em acompanhá-los, mesmo sendo alertada que o lugar era frequentado por “gays peludos”. Determinada, ela usou uma jaqueta militar camuflada, boné de pele e óculos de aviador para se misturar aos frequentadores sem ser notada.
O máscara funcionou perfeitamente. Em meio à penumbra do bar, ninguém reconheceu a princesa mais famosa do mundo. Ela permaneceu ali unicamente o tempo suficiente para tomar uma bebida e sentir o gostinho da liberdade antes de retornar discretamente ao Palácio de Kensington, no dia seguinte, devolvendo as roupas emprestadas por Everett.
O incidente ecoa outros momentos em que Diana buscou anonimato para viver experiências comuns. Além dessa famosa saída, há relatos de que ela também se disfarçou em outras ocasiões, uma vez que ao visitar o bar de jazz Ronnie Scott’s com Hasnat Khan, seu namorado à quadra.
Para o repórter Desmond O’Connor, que criou o músico “Royal Vauxhall” inspirado nesse evento, essa escapada simboliza alguma coisa mais profundo: o libido de Diana e da comunidade LGBTQIA+ londrina de encontrar espaços onde fossem aceitos uma vez que realmente eram. O músico surgiu em um período crítico, quando diversos espaços gays icônicos de Londres estavam ameaçados de fechar, incluindo o próprio Royal Vauxhall Tavern.
Embora Diana tivesse entrada aos palácios de Kensington, Highgrove e Althorp, muitos acreditam que essas mansões eram verdadeiras prisões douradas. Ao se mascarar e se aventurar pela cidade, Diana conquistava a liberdade de ser unicamente ela mesma, longe dos olhares e julgamentos que marcaram sua vida pública.
A novidade biografia também mergulha nas raízes aristocráticas de Diana, seu impacto cultural e suas esperanças para uma vida mais anônima em seguida o divórcio com o logo Príncipe Charles.
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