Parkinson precoce: especialista explica doença que Renata Capucci foi diagnosticada
Ainda não existe uma forma garantida de prevenir o Parkinson, mas algumas atitudes parecem ajudar a reduzir o risco porquê evitar exposição prolongada a substâncias tóxicas porquê pesticidas
O técnico abordou o diagnóstico precoce da doença porquê o caso da jornalista. Ele também esclareceu os sintomas, causas, tratamentos e prevenção.
“Parkinson costuma chegar a partir dos 60 anos, mas também pode ocorrer mais cedo. Quando o diagnóstico acontece antes dos 50 anos, porquê foi o caso da comunicadora, chamamos de Parkinson de início precoce — uma forma mais rara, mas verosímil”, explicou o médico.
Sintomas
Os sintomas são vários: tremores (principalmente em repouso), rigidez nos músculos, lentidão para iniciar movimentos e alterações no estabilidade, subtracção do olfato, distúrbios do sono, depressão e sofreguidão, prisão de ventre, fadiga e alterações cognitivas leves
Razão
O Parkinson acontece por uma perda progressiva de células do cérebro que produzem dopamina, uma substância fundamental para controlar os movimentos.
Dentro dessas células, ocorre o acúmulo irregular de uma proteína chamada alfa-sinucleína, formando estruturas chamadas corpos de Lewy, que atrapalham o funcionamento dos neurônios.
A maioria dos casos não tem justificação hereditária. Unicamente uma pequena segmento — menos de 10% — está ligada a fatores genéticos familiares.
Exposição a pesticidas, solventes e outros fatores ambientais pode aumentar o risco, mormente em pessoas predispostas.
Prevenção
Ainda não existe uma forma garantida de prevenir o Parkinson, mas algumas atitudes parecem ajudar a reduzir o risco: praticar atividades físicas regularmente; ter uma alimento saudável, rica em vegetais e antioxidantes; evitar exposição prolongada a substâncias tóxicas porquê pesticidas, cuidar da saúde universal, controlando doenças porquê hipertensão e diabetes
Tratamento
O tratamento é individualizado e visa pacificar os sintomas e manter a qualidade de vida podendo incluir medicações, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, cirurgias.
“Importante evidenciar: essas abordagens tratam os sintomas, mas não mudam a evolução da doença”, continuou o profissional de saúde.
Por outro lado, estudos recentes mostram que atividade física aeróbica de subida intensidade (porquê corrida ou treino intervalado), feita de forma regular e supervisionada, pode retardar a progressão do Parkinson. Hoje, essa é a única mediação com potencial efeito modificador da doença comprovado em pesquisas.
O Parkinson desencadeia outras doenças?
A doença pode trazer complicações ao longo do tempo, principalmente se não for muito manejado. Algumas delas são:
•Depressão e sofreguidão;
•Problemas para engolir, que aumentam o risco de pneumonia;
•Dificuldades cognitivas, porquê perda de memória e, em fases mais avançadas, demência;
•Quedas frequentes, por alterações no estabilidade.
Essas condições podem ser prevenidas ou tratadas com seguimento médico regular e equipe multidisciplinar.
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