Atriz de Arcanjo Renegado lidera projeto de websérie

Com direção de Mariana Bernardinelli, chega ao YouTube no segundo semestre a websérie “O Que Não Falamos”, protagonizada por Gabi Dallacosta e gravada no Rio de Janeiro. Trata-se do seu primeiro trabalho porquê protagonista.

Gabi integrou o elenco da romance “Fuzuê”, da Mundo, participou de dezenas de peças de teatro e também estará na 4ª temporada da série “Arcanjo Renegado”, do Globoplay, com lançamento em novembro.

A escolha de Gabi para o papel principal de “O Que Não Falamos” – que também conta com Francis Helena, conhecida por seu papel em “Chiquititas”, Mafe Siqueira, Leidy Elin (ex-BBB) e Gabriella Cristina – não foi por eventualidade.

A diretora Mariana Bernardinelli já acompanhava seu trabalho e enxergou nela a espírito da personagem Luciana — mesmo antes do invitação solene.

“Ela me disse: ‘você é a Luciana, minha protagonista’. Foi a primeira diretora que acreditou em mim dessa forma, mesmo eu ainda estando no início da curso”, relembra Gabi.

Na trama, ela interpreta Luciana, vocalista de uma filarmónica formada exclusivamente por mulheres. Ambiciosa, intensa e levemente autoritária, a personagem acaba descobrindo o paixão onde menos esperava: na própria filarmónica, ao lado de Fabiana.

O romance entre as duas nasce de forma genuína, abrindo espaço para uma história que, além de delicada e real, traz representatividade e emoção.

“A série tem muitos conflitos e, ao mesmo tempo, carrega uma leveza que vai inspirar e encantar muitas meninas”, diz.

Para erigir Luciana, Gabi se inspirou em mulheres que, porquê ela, foram desacreditadas, diminuídas e, mesmo assim, seguiram em frente.

“Essa personagem é a soma de todas as meninas sonhadoras que ouviram que não iam conseguir. Eu me inspirei em cada mulher que teve a força de continuar, mesmo quando o mundo dizia o contrário”. A preparação foi intensa e afetiva. A relação com a atriz Mafe, que interpreta Fabiana, já era de amizade, o que favoreceu a conexão em cena. Aliás, Gabi fez um mergulho emocional ao conversar com amigas lésbicas, buscando entender as nuances de se enamorar por uma mulher estando em outro tipo de relacionamento. “Queria ser honesta com essa invenção da Luciana. Foi um laboratório real e humano”, conclui.