Déficit comercial dos EUA bate recorde com corrida de empresas para evitar tarifas
Importações disparam e deixam saldo negativo de mais de US$ 140 bilhões, o maior já registrado
Os Estados Unidos fecharam o mês de março com o maior déficit mercantil da sua história. De contrato com dados do governo norte-americano divulgados nesta terça-feira (6/5), o país importou muito mais do que exportou, o que gerou um saldo negativo de US$ 140,5 bilhões, um aumento de 14% em relação a fevereiro, quando o déficit foi de US$ 123,2 bilhões.
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O principal motivo dessa disparada foi a corrida de empresas americanas para comprar produtos de outros países antes da ingressão em vigor de novas tarifas comerciais. Essas tarifas, definidas pelo governo, encarecem produtos importados, o que fez muitas companhias anteciparem pedidos para poupar.
Com isso, as importações dos EUA subiram 4,4% em março e chegaram a US$ 419 bilhões, o maior valor já registrado. Já as exportações, cresceram exclusivamente 0,2%, totalizando US$ 278,5 bilhões. Mesmo com esse pequeno progresso, a balança mercantil ficou bastante desequilibrada.
Quando um país importa mais do que exporta, acontece o chamado déficit mercantil. O contrário, quando se exporta mais do que se importa, é chamado de superávit. Esse tipo de desequilíbrio pode trazer impactos para a economia, já que envolve saída de numerário para o exterior e afeta setores porquê indústria, negócio e investimentos.
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