Armação no Teste de Fidelidade: mitos e verdades sobre o clássico que marcou a TV
Ao longo dos anos, o programa “Teste de Fidelidade”, de João Kléber, foi claro de especulações e acusações de armação nos casos apresentados. Mesmo com a enorme audiência e repercussão, ainda assim a credibilidade da atração era colocada em jogo, principalmente pela sátira especializada. O apresentador, em entrevista ao “Programa Flávio Ricco”, da LeoDias TV, esclareceu detalhes sobre o tópico e colocou os pingos nos is.
“Não diria que teve armação, mas teve produção. Teve muitos problemas no início, de processos, coisa boba, encheção de saco, mas depois foi se aperfeiçoando na superfície de documentação jurídica”, pontuou ele, que soma quatro décadas de trabalhos entre televisão, rádio e teatro.
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João Kléber contou que por muitas vezes os próprios participantes armavam situações para gerar processo e lucrar numerário em cima do programa.
“Tinha gente que fazia de proposito para pedir divorcio, era o escambau! Já fomos em tudo quanto é fórum da Zona Leste … São Miguel, Itaquera, todos uma vez que testemunha, tinha gente que pedia dois milénio reais, cinco milénio reais, teve quem pediu trinta milénio reais”, explicou.
“Acontecia muitas vezes, que a gente nem podia colocar o programa no ar, logo a gente deixava pelo menos 5% de programas produzidos, mas sempre parelha era parelha, os personagens era reais, mas a pessoa acabava sendo lítico, por mais que a mulher soubesse que o marido seria testado, ela não sabia o que tinha ocorrido…O sangue ia fervendo, a história virava real mesmo”, contou João Kléber, hoje apresentador do “Para Cá!”, aos domingos.
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