Gleisi Hoffmann se pronuncia sobre fraude no INSS
A oposição segue pressionando o governo e a base governista no Congresso Vernáculo, para a instalação da CPMI para investigar as fraudes
O escândalo das fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tomou grandes proporções desde que foi revelado pela Controladoria-Universal da União (CGU) e a Polícia Federalista (PF). Logo posteriormente o proclamação de que aproximadamente R$ 6,3 bilhões foram descontados indevidamente das contas de aposentados e pensionistas, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediu a exoneração do presidente da autonomia, Alessandro Stefanutto, e a oposição vem usando a taxa para indicar o caso uma vez que um “esquema do governo”.
O deputado federalista Nikolas Ferreira (PL-MG) usou seu perfil nas redes sociais para falar do objecto. No vídeo publicado pelo parlamentar, Nikolas afirma que a fraude no INSS é “o maior escândalo de devassidão da história do nosso país”, além de apresentar a Medida Provisória (MP) nº 871 de 2019, que exigia a confirmação de que o jubilado estava realmente autorizando os descontos efetuados. De congraçamento com o parlamentar, a MP foi aprovada pelo governo Jair Bolsonaro, em 2019, e “derrubada” pela esquerda em 2022.
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O questionário da PF que investiga a fraude mostra que os golpes começaram a ser aplicados em 2019 e seguiram até o ano de 2023, período em que Jair Bolsonaro ainda era presidente da República e tinha José Carlos Oliveira uma vez que ministro da Previdência.
Nesta quarta-feira (7/5) a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, se manifestou contra os apontamentos de Nikolas Ferreira, que foram fomentados pela oposição: “vamos desmascarar as mentiras que a oposição bolsonarista está espalhando nas redes”, escreveu Gleisi.
“Foi no governo Bolsonaro que quadrilhas criaram entidades fantasmas para roubar os aposentados, sem que zero fosse feito para investigá-las ou coibir sua ação no INSS. A maior segmento das associações investigadas passou a atuar no governo Bolsonaro. Nem a Secretaria da Previdência, nem o Ministério do Trabalho e Previdência e o INSS do governo de Bolsonaro cumpriram a medida provisória de 2019 que exigia autorização individual para os descontos”, afirma a ministra.
Sobre a esquerda ser responsável por perfazer com a MP que prevenia os aposentados de serem vítimas de possíveis golpes, Gleisi ainda destacou: “a medida provisória que cancelou de vez a exigência de autorização individual e verificada para os descontos foi aprovada no Congresso e sancionada por Bolsonaro em 2022. Não foi uma ‘coisa da esquerda’, uma vez que estão mentindo agora”.
A oposição segue pressionando o governo e a base governista no Congresso Vernáculo, para a instalação da Percentagem Parlamentar Mista de Interrogatório (CPMI) para investigar as fraudes. Enquanto isso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado, e Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, seguram a taxa no Poder Legislativo.
“É com o aprofundamento das investigações, que já estão sendo feitas pela Polícia Federalista e pela CGU, que vamos encontrar as origens e os responsáveis por esse ataque aos aposentados. O momento exige medidas sérias e mudanças profundas, uma vez que o governo está fazendo. Exige a procura da verdade, não as mentiras oportunistas de quem não investigou zero e nunca se preocupou em proteger os aposentados”, finaliza Gleisi.
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