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Justiça intima Corinthians após inconsistências em pagamentos de dívidas

Justiça intima Corinthians após inconsistências em pagamentos de dívidas


Clube terá 15 dias para esclarecer inconsistências em proposta de pagamento de dívidas via RCE; perícia judicial exclui credores sem ação e exige correção pelo índice Selic

A Justiça de São Paulo determinou que o Corinthians se manifeste em até 15 dias sobre inconsistências encontradas no projecto de pagamento de dívidas apresentado no processo do Regime Concentrado de Execuções (RCE). A decisão, publicada na terça-feira (6/5), foi tomada pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, responsável por conduzir o caso.

Entre os pontos destacados, o perito judicial apontou que o clube incluiu na lista de credores pessoas ou empresas que não possuem ações judiciais em curso. De concórdia com a estudo técnica, esse procedimento é irregular, e os nomes foram excluídos da relação solene.

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Reprodução/Augusto Melo

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Reprodução / Corinthians

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Ainda segundo o perito, o projecto apresentado pelo Corinthians só poderá prever o pagamento totalidade das dívidas em até dez anos caso a clube comprove o pagamento de, no mínimo, 60% do montante nos primeiros seis anos.

“A perícia ainda disse que deve ser reservado a todos os credores o pagamento de 60% das dívidas no prazo sumo de seis anos, o que viabilizaria o pagamento totalidade para até 10 anos, uma vez que pretende o Corinthians”, diz trecho do parecer.

Outro ponto a ser ajustado pelo clube é o índice de correção das dívidas. O Corinthians propôs a utilização do IPCA, mas, segundo a perícia, o índice legalmente previsto é a taxa Selic.

Apesar das divergências levantadas, o juiz rejeitou um pedido para destituir a administradora judicial e não acatou solicitação de mensagem ao Corinthians pela suposta exiguidade de documentos exigidos em lei. Caso o pedido fosse aceito, o processo poderia até ser extinto.

O Ministério Público também se posicionou no processo, defendendo a perpetuidade do RCE. A sintoma ocorreu mesmo diante de contestações apresentadas por credores uma vez que a empresa Pixbet, ex-patrocinadora do time, e o empresário André Cury.

Em nota divulgada em 9 de abril, o Corinthians havia anunciado a ratificação do RCE pelo Órgão Privativo do Tribunal de Justiça de São Paulo. O clube classificou a decisão uma vez que “mais uma vitória importante na reorganização jurídico-financeira do clube” e reafirmou seu compromisso de remunerar todos os credores “de forma organizada e sem que ocorram reiterados bloqueios em suas contas”.

O jurisperito Julio Mandel, do escritório Mandel Advocacia, afirmou que a proposta de quitação em dez anos segue válida, desde que respeitada a obrigação de quitar 60% no prazo de seis anos.

“A lista da RCE vai sustar só os credores que já têm realização, mas o projecto vai manter a previsão de remunerar todos os credores”, explicou.

Segundo ele, não há conflito entre a lista solene e o projecto de pagamentos, exclusivamente uma adequação técnica. “Não há colisão de entendimentos, é só uma questão técnica da lista da RCE contra o projecto universal dos credores existentes”, concluiu. Mandel ainda garantiu que será feita a correção da proposta para prever a Selic uma vez que índice.

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