“Errei”, diz Angélica sobre redes sociais e criação da filha, Eva
Em conversa sincera com Flávia Alessandra e Giulia Costa, apresentadora fala sobre limites, culpa e os desafios de educar na era do dedo
A maternidade, para Angelica, é um caminho de aprendizados contínuos e, porquê ela mesma admite, de erros também. Em participação no podcast Pé no Sofá Pod, publicado nesta quinta-feira (8/5), a apresentadora abriu o coração ao relembrar decisões tomadas durante a geração da filha caçula, Eva, de 12 anos, principalmente no que diz saudação ao uso de redes sociais.
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No bate-papo transportado por Flávia Alessandra e Giulia Costa, mãe e filha na vida real e anfitriãs do programa, Angélica compartilhou reflexões sobre a geração dos filhos em tempos de tecnologia onipresente. Mãe também de Joaquim, 21, e Benício, 17, ela comparou a relação dos filhos com as telas e revelou que, ao ceder à insistência da filha mais novidade, se viu diante de um remorso.
“Hoje, eu falo que errei com a Eva. Eu tinha que ter segurado mais a questão das redes sociais”, afirmou, destacando a dificuldade de impor limites frente à pressão cotidiana. “Ela me venceu pelo cansaço.”
A apresentadora explicou que tentou protrair ao supremo o aproximação da filha ao celular e às redes, mas acabou cedendo. Hoje, ao observar as diferenças entre os filhos, nota que Eva apresenta maior dificuldade em mourejar com o uso excessivo das telas, um revérbero, segundo ela, da flexibilização precoce.
“O Joaquim tem um controle muito maior desse vício, que é a rede social, do que ela. Não é culpa dela, é culpa de quem coordenou isso — no caso, somos nós”, reconheceu.
Durante a conversa, Angélica também citou um dos dilemas mais comuns entre pais: o argumento do “todo mundo tem”. Para ela, a intenção de proteger nem sempre vence o apelo social. “Aquela frase que a gente conhece muito: ‘Você não é todo mundo, você é meu fruto’. Eu não disse isso porquê deveria.”
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