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O que é FOMO? Especialista explica como tratar a síndrome

O que é FOMO? Especialista explica como tratar a síndrome


Entenda mais sobre o FOMO (Fear of Missing Out), sentimento de sofreguidão e pavor de estar perdendo experiências ou informações, geralmente manteúdo pelas redes sociais

A FOMO é uma gíria em inglês que significa “Fear of Missing Out”, traduzida para o português porquê “pavor de permanecer de fora”. Esse tema, bastante atual, tem gerado discussões na internet, principalmente devido à influência das redes sociais. Para esclarecer o objecto, o portal LeoDias contou com a participação da psicóloga clínica Rosimar Ferraz, que fez um importante alerta sobre o tema.

Nos últimos dias, a cantora Tati Quebra Barraco divertiu os internautas ao perguntar do que se tratava essa frase, brincando: “Que p**** é FOMO? Não consigo seguir vocês, ainda estava aprendendo o que é hiperfoco.” Acompanhe e entenda mais sobre o objecto!

Veja as fotos

Reprodução: Freepik

Rapariga com celular na mãoReprodução: Freepik

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Rapariga com celular na mãoReprodução: Freepik

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Rapariga com celular na mãoReprodução: Freepik

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Rapariga com celular na mãoReprodução: Freepik


Ao pesquisar sobre o tema, entendemos que a F.O.M.O. se refere a um sentimento de sofreguidão e mortificação por estar perdendo informações, eventos ou experiências importantes — geralmente causado pelo uso excessivo das redes sociais.

“De uma forma muito simplificada, é uma síndrome (apesar de não estar catalogada com um CID), mas podemos associar aos CIDs que estão ligados aos transtornos de sofreguidão”, explicou a psicóloga.

A perito também destacou que essa dieta do dedo pode ser grave e ocasionar consequências importantes na vida de quem sofre com esse tipo de sofreguidão.

“Na prática, é o pavor de perder um tanto, e isso gera uma sofreguidão terrível. Uma vez que por exemplo, pessoas que sentem pavor de não estarem conectadas às redes sociais (em casos extremos, algumas crianças sofrem de dieta) quando os pais não seguem protocolos específicos para o zelo e desmame. Já soube de casos de adolescentes que se mutilaram, pois o lição foi a retirada do celular”, relatou.

Tratamento

Não existe uma “tratamento” definitiva para o FOMO, mas há diversas estratégias que ajudam a tratar e reduzir o impacto desse sentimento. Entre as formas de mourejar com esse problema está a redução do uso das redes, limitando o tempo de aproximação e evitando comparações com os outros.

“Quanto à tratamento. Acredito que toda síndrome ou doença na secção psíquica da saúde mental tem uma forma de ser tratada de forma multidisciplinar, com ajuda da psiquiatria (medicamentos), psicologia (terapias), mudanças de hábitos, suporte da rede de espeque — familiar, amigos e escola. E penso que uma campanha educativa, trazendo mais esclarecimentos, ajudaria muito também”, disse a psicóloga.

De convenção com Rosimar, profissionais podem ajudar quem sofre com FOMO a encontrar um propósito sem a urgência de se confrontar ou buscar nas redes sociais formas de autoafirmação ou felicidade existencial. Para ela, “o mundo virtual é um mundo de fantasia” e pode ser “adoecedor” se não for utilizado de maneira saudável.

Rosimar Ferraz é psicóloga clínica, pós-graduada em Psicodrama e terapeuta de família no Rio de Janeiro. A profissional, de 63 anos, atua na extensão desde 2004. CRP 05/3056.

Em casos de sofreguidão ou crises relacionadas à saúde mental, é verosímil buscar ajuda gratuita. O Núcleo de Valorização da Vida (CVV) oferece espeque emocional pelo telefone 188, disponível 24 horas por dia. Outra opção é o Disque 196, serviço do SUS voltado para o atendimento em saúde mental.



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