Defesa de Bolsonaro pede suspensão de audiência com testemunhas no Supremo
Advogados argumentam que a decisão foi tomada por falta de tempo hábil para indagar as provas do caso da trama golpista
O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa o processo da trama golpista, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados. Com audiências marcadas para que os ministros ouçam as testemunhas do caso a partir de segunda-feira (19/5), a resguardo do ex-presidente decidiu por pedir a suspensão dos depoimentos.
De harmonia com os advogados do ex-presidente, o pedido foi feito porque a resguardo só teve entrada a todos os documentos do caso nesta segunda-feira (12/5), posteriormente decisão do ministro Alexandre de Moraes, e não teria tempo suficiente para proteger Bolsonaro de forma adequada ou questionar os depoimentos narrados na namoro.
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No documento guiado ao STF, os advogados destacam que a medida prevê “permitir não só a necessária complementação do rol de diligências e testemunhas já apresentados, mas também e principalmente o adequado questionamento das testemunhas arroladas pelas partes”.
O entrada integral as provas do projecto de golpe já havia sido solicitado pela resguardo em abril, Moraes portanto catou o pedido e determinou que a Polícia Federalista (PF) encaminhasse as provas para Jair Bolsonaro e os demais réus julgados no questionário acerca do golpe.
Em sua decisão, Moraes destacou: “A Polícia Federalista deverá manter sigilosos eventuais documentos, mídias, áudios e vídeos que contenham fatos íntimos e ligados à vida privada de todos os denunciados. Nesse caso, o pensamento deverá ser transmitido e as defesas deverão realizar requerimentos específicos”.
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