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Grupo de pais do Mackenzie questiona versão da escola sobre aluna desacordada

Grupo de pais do Mackenzie questiona versão da escola sobre aluna desacordada


Reunião com responsáveis revelou insatisfação com a meio do caso; mensagens de WhatsApp mostram pais relatando tentativa da direção de minimizar seriedade do incidente

Atenção: a material a seguir traz relatos sensíveis e pode ocasionar gatilhos de crise de impaciência, depressão e suicídio. Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo. Procure ajuda especializada uma vez que o CVV (Núcleo de Valorização da Vida) e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.

Uma novidade frente se abriu no caso da aluna bolsista de 14 anos encontrada desacordada no banheiro do Colégio Mackenzie Higienópolis no final de abril. A advogada da família da estudante, Réa Sylvia, revelou com exclusividade ao portal LeoDias que, posteriormente a repercussão do caso, a escola convocou uma reunião com os pais dos alunos do 9º ano, série da jovem. Desde portanto, um grupo de responsáveis passou a se mobilizar para discutir a versão apresentada pela instituição.

Segundo mensagens de WhatsApp às quais a advogada teve chegada, os pais teriam sido informados pela direção de que a estudante teria pretérito mal por conta de uma crise de hipoglicemia, tentativa de suavizar o ocorrido que foi desmentida pela família e pelos documentos da investigação. “Depois que eles viram a reportagem, perceberam que realmente tinha sido uma coisa muito mais grave”, disse Réa.

Veja as fotos

Reprodução

Prints das conversas do grupo criado entre pais do 9º ano da escola; portal LeoDias teve chegada individualReprodução

Reprodução

Prints das conversas do grupo criado entre pais do 9º ano da escola; portal LeoDias teve chegada individualReprodução

Reprodução: SBT

Mãe da moçoila, Fernanda Mariano, conversou com a reportagem do SBTReprodução: SBT

Reprodução: SBT

Prints de mensagens da jovem com o colega mostram desesperoReprodução: SBT


A advogada disse ainda que, posteriormente a repercussão do caso, recebeu relatos de outros pais e alunos com queixas semelhantes de racismo e negligência dentro do escola. A resguardo pretende encaminhar todas as provas ao Ministério Público e ao Ministério da Instrução (MEC).

A versão dos pais bate com o relato da estudante, segundo o qual ela vinha sofrendo racismo, bullying e homofobia dentro da escola. Um dos episódios mais críticos ocorreu quando, para tentar ser aceita por um grupo de colegas, ela foi desafiada a beijar um menino mais velho no banheiro da escola. A cena foi filmada e compartilhada entre alunos. No dia seguinte, ela foi encontrada desacordada no banheiro, com uma sacola plástica na cabeça.

Réa também relatou que a escola demorou a registrar a ocorrência oficialmente, o que só foi feito sete dias posteriormente o veste. Desde portanto, a moçoila ficou internada por quase duas semanas e foi transferida para uma unidade de saúde mental. Atualmente, está sob tratamento por transtorno pós-traumático e depressão.

A advogada afirma que há uma tentativa institucional de vencer o caso. Segundo ela, a direção do Mackenzie teria proposto custear o tratamento da aluna, mas condicionando isso à desistência da ação judicial; proposta recusada pela família.

Além da ação cautelar já protocolada para que a escola custeie o tratamento da jovem, a resguardo se prepara para entrar com ações de indenização por danos morais e materiais contra a instituição e seus representantes legais, além dos pais dos alunos envolvidos diretamente no incidente.

O caso já é escoltado pela 4ª Delegacia de Polícia, onde tramitam investigações por crimes de racismo, homofobia, bullying, prenúncio e exposição de intimidade. A delegada responsável, Gabriela Lisboa, também avalia se houve tentativa de indução ao suicídio ou mesmo homicídio.

O portal LeoDias entrou em contato com a assessoria de prensa do Escola Presbiteriano Mackenzie para posicionamento e aguarda retorno. Anteriormente, a escola sinalizou em nota solene que prestou socorro à família e que repudia “qualquer forma de discriminação, preconceito ou violência”.



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