Após críticas do Palmeiras, federação paulista reverte interdição da Arena Barueri
Estádio sob licença de empresa presidida por Leila Pereira havia sido interditado por suposta falta de condições para receber público; dirigente do Palmeiras acusou retaliação política
A Federação Paulista de Futebol (FPF) revogou, na manhã desta sexta-feira (24/5), a interdição da Estádio Barueri para partidas com presença de público. A decisão foi oficializada por meio de uma novidade portaria, posteriormente o recebimento de documentação que comprova as condições do estádio para receber jogos com torcida.
“A liberação ocorre devido à apresentação de documentação para realização de jogos com público”, informou o documento publicado pela FPF. A Estádio Barueri está sob licença da Crefipar, uma das empresas presididas por Leila Pereira, atual presidente do Palmeiras.
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A interdição havia sido determinada na última quarta-feira (21/5), com a justificativa de que o sítio encontrava-se em reformas e, por isso, estaria incapaz de receber torcedores. De conformidade com o Regulamento Universal de Competições da FPF, em seu cláusula 8º, partidas válidas por torneios da entidade não podem ocorrer sem público, salvo em caso de punição disciplinar.
Apesar da proibição imposta pela Federação, o estádio continuou a sediar partidas normalmente. Isso porque o regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), responsável por outras competições disputadas por equipes do Palmeiras, não exige a presença de público porquê quesito para realização de jogos. Somente neste ano, o time principal do Palmeiras já atuou três vezes na Estádio Barueri. As equipes sub-20 masculina e feminina, muito porquê o elenco feminino profissional, também têm utilizado o sítio.
Na quinta-feira (22/5), inclusive, o time feminino do Palmeiras enfrentou o Cruzeiro na Estádio Barueri, em partida válida pelo Campeonato Brasílico.
Acusações de retaliação
Logo posteriormente a publicação da portaria que interditava o estádio, Leila Pereira criticou publicamente a decisão da FPF. A dirigente classificou o ato porquê uma retaliação ao clube e afirmou que se tratava de um “doesto de poder”. Segundo ela, a motivação política teria relação com a eleição para a presidência da CBF.
Leila declarou esteio a Samir Xaud, candidato à sucessão de Ednaldo Rodrigues, em vez de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF e nome cogitado para o incumbência. A presidente do Palmeiras justificou sua escolha apontando maior afinidade com as pautas defendidas por Xaud.
Em resposta às declarações, Reinaldo Carneiro Bastos se pronunciou e afirmou que mantém uma relação respeitosa com a dirigente alviverde: “Sempre tivemos uma ótima relação com a presidente Leila e com o Palmeiras. E saudação sua posição política na eleição da CBF”, disse o dirigente. “Em relação à interdição da Estádio Barueri, recebemos hoje novo ofício da concessionária informando sobre a liberação parcial para o público, e amanhã, no primeiro horário, o estádio será autorizado novamente.”
A liberação da Estádio Barueri passa, agora, a valer oficialmente para todas as competições organizadas pela FPF.
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