Lula volta a defender regulação das redes: “Tudo tem controle, menos os aplicativos”
Em evento no Mato Grosso (MT), Lula citou casos recentes de bullying e violência para tutorar a medida
Mais uma vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a regulação das redes sociais e plataformas digitais no Brasil, e afirmou que o Congresso Vernáculo teve voltar a debater o tema. O petista ainda disparou e criticou as gigantes da tecnologia, que disse serem as únicas “sem controle” no país.
“É preciso que a gente discuta com o Congresso Vernáculo a responsabilidade de a gente regular o uso das empresas, sabe, nesse país. Não é verosímil que tudo tem controle menos as empresas de aplicativos. É importante que a gente comece a cuidar do povo brasiliano com um pouco mais de carinho”, afirmou Lula em evento de lançamento de um novo programa do governo federalista ára a lavra familiar em Campo Virente (MT).
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Presidente LulaReprodução
Lula e o presidente da CNM, Paulo ZiulkoskiFoto: Ricardo Stuckert
Lula discursando no evento em registro da equipe de redes sociais do Governo FederalistaReprodução: Instagram/Lula
Lula e JanjaReprodução
Reprodução Freepik
Presidente Lula e Ministro da Herdade, Fernando HaddadFoto: Wilton Júnior/Estadão
Para tutorar a medida, Lula fez menção a casos que chocaram o país nos últimos meses, de crianças e adolescentes que inclusive chegaram a tirar a própria vida posteriormente violências e bullying nas redes sociais.
“Esses dias vi uma moça que se matou porque ela foi acusada, quase que torturada pelos amiguinhos pela internet. Não era pessoalmente, não. Era pela internet. Vocês sabem quantas ofensas vocês recebem. Vocês sabem quantas provocações vocês recebem”, ressaltou o presidente.
A regulação das redes sociais é um tema defendido pelo governo, mas ainda encontra resistência entre os parlamentares do Congresso. Em abril do ano pretérito, uma proposta chegou a entrar em tarifa no plenário da Câmara, mas ainda não teve alcançou entendimento sobre o tema.
Entre os motivos apontados para o não progresso da votação, estavam a pressão das grandes empresas do setor de telecomunicações e tecnologia, as chamadas big techs, e a resistência da oposição, em próprio dos políticos da direita.
“O mês que vem vou debutar a caminhar esse país porque acho que chegou a hora de a gente assumir a responsabilidade de não permitir que a patranha, que a canalhice, que a fake news ganhem espaço e que a verdade seja soterrada nesse país”, completou
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