No coração da glória: Confira as finais eternas da UEFA Champions League
Do milagre de Istambul ao voleio de Zidane, passando por viradas épicas e frustrações amargas, relembre as finais que transformaram o futebol europeu em pura mito antes de PSG x Inter escreverem o próximo capítulo
Cada final de Champions é um espetáculo. Mas algumas são épicos esculpidos na psique do futebol. Com a Allianz Redondel prestes a receber a decisão entre Paris Saint-Germain e Inter de Milão, no dia 31 de maio, é válido revisitar as noites que pararam o mundo. As finais inesquecíveis. As que fizeram a Europa tremer. As que redefiniram o que significa ser vencedor.
1960 — Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt: A supremacia começa com uma avalanche
A Europa se rendeu ao Real Madrid. No macróbio Hampden Park, em Glasgow, 127 milénio pessoas testemunharam uma lição de futebol. Di Stéfano marcou três vezes. Puskás, outras quatro. O Frankfurt abriu o placar, mas foi engolido pela genialidade espanhola. Com 7 a 3 no placar, o Real Madrid conquistava seu quinto título seguido. A supremacia não era unicamente estatística — era arte.
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1993 — Olympique de Marseille 1 x 0 Milan: O improvável vencedor francesismo
O Milan era o gigante invencível dos anos 90. Mas em Munique, um gol de cabeça de Basile Boli bastou. Foi o suficiente para grafar o nome do Olympique uma vez que o primeiro (e até hoje único) vencedor francesismo da Champions. A vitória também foi o início de uma polêmica: meses depois, escândalos internos mancharam o clube, mas a taça europeia nunca foi tocada.
1994 — Milan 4 x 0 Barcelona: A implosão do Dream Team
Em 1994, o “Dream Team” de Johan Cruyff chegou à final uma vez que predilecto, encantando a Europa com um futebol ofensivo e liderado por Romário, em temporada cintilante. O Barcelona havia conquistado La Liga no último jogo e, uma vez que relembra o próprio camisa 11 no documentário “Romário, O Rostro”, comemorou tanto que perdeu o foco para a decisão. Em Atenas, o Milan de Capello, mesmo com desfalques, executou uma das atuações mais dominantes da história da Champions: Massaro marcou dois, Savićević fez um golaço por cobertura e Desailly fechou o 4 a 0. A noite que era para sagrar o espetáculo terminou em ruinoso catalã.
1999 — Manchester United 2 x 1 Bayern de Munique: A noite em que o impossível aconteceu
Em 1999, o Manchester United escreveu um dos capítulos mais inacreditáveis da Champions. Perdendo por 1 a 0 até os acréscimos contra o Bayern, os ingleses viraram o jogo em dois minutos no Camp Nou. Primeiro veio o empate de Sheringham, depois a viradela apoteótica. O time inglês conquistou a tríplice grinalda e o mundo testemunhou uma final que parecia escrita em roteiro de cinema. . No documentário “Beckham”, David relembrou o momento em que foi cobrar o escanteio decisivo para o gol de Solskjær: exausto, viu os companheiros de joelhos, esgotados, e, ao caminhar até a bandeirinha, lembrou dos cruzamentos que treinava na puerícia com o pai. “Eu havia praticado aquilo a vida inteira”, contou.
2002 — Real Madrid 2 x 1 Bayer Leverkusen: O voleio que virou obra de arte
O jogo estava empatado. Raúl havia sincero o placar, Lúcio empatado. Mas antes do pausa, Roberto Carlos cruzou cumeeira, meio sem direção. Zidane esperou a esfera tombar — e com a perna esquerda, em pleno ar, acertou um voleio no ângulo. A esfera beijou as redes uma vez que se obedecesse. Era o nono título do Real. E o gol mais bonito de todas as finais.
2005 — Milan 3 (2) x (3) 3 Liverpool: O dia em que o futebol desafiou a lógica
Com 3 a 0 no placar ao término do primeiro tempo (Maldini aos 50 segundos e dois de Crespo) tudo indicava um massacre. Mas Gerrard iniciou o milagre. Smicer acertou um pontapé improvável. Xabi Alonso empatou no rebote do próprio pênalti. Dudek brilhou nos pênaltis. O Milan, atônito, viu o Liverpool erguer a taça depois o maior resgate da história da Champions.
2012 — Bayern de Munique 1 (3) x (4) 1 Chelsea: A noite em que Drogba virou imortal
Na moradia do Bayern, tudo parecia guiado. Müller fez 1 a 0 aos 83 minutos. Mas aos 88, Drogba subiu mais que todos e empatou. Na prorrogação, Čech defendeu pênalti de Robben. Nos pênaltis, Drogba converteu o último pontapé. E o Chelsea, pela primeira vez, conquistava a Europa. Em lágrimas, o herói marfinense entrava para a perpetuidade azul.
2013 — Borussia Dortmund 1 x 2 Bayern de Munique: Robben, o redentor
Dois gigantes alemães em Wembley. Um duelo tenso, intenso. Mandžukić marcou, Gündoğan empatou de pênalti. Quando tudo caminhava para a prorrogação, Robben invadiu a superfície, deixou três marcadores para trás e tocou com a ponta da chuteira: 2 a 1. O Bayern enfim se redimia das frustrações anteriores. Era a tríplice grinalda bávara.
2014 — Real Madrid 4 x 1 Atlético de Madrid: O gol de Ramos e a explosão merengue
O Atlético estava a segundos da glória. Vencia por 1 a 0. Mas aos 93 minutos, Sergio Ramos cabeceou com raiva. Era o empate. A prorrogação foi cruel: Bale, Marcelo e Cristiano completaram o massacre. O Real conquistava “La Décima”. O Atlético, ajoelhado, amargava a dor da itinerário mais brutal verosímil.
2015 — Juventus 1 x 3 Barcelona: O trio MSN e a sinfonia em Berlim
Com Messi, Suárez e Neymar em plena sintonia, o Barcelona controlou a final. Rakitić abriu o placar. A Juve reagiu, empatou com Morata. Mas Suárez recolocou o Barça na frente e Neymar fechou o caixão no último lance. Foi a segunda tríplice grinalda do clube catalão — e o auge do trio mais mortífero da dezena.
2016 — Real Madrid 1 (5) x (3) 1 Atlético de Madrid: O déjà vu cruel para os colchoneros
Mais uma final de Madri, mais um pesadelo para o Atlético. Ramos abriu o placar, Carrasco empatou no término. Nos pênaltis, Juanfran acertou a trave. Cristiano, o último precursor, decidiu. O Real conquistava sua 11ª Champions. O Atlético, de novo, ficava no quase.
2017 — Juventus 1 x 4 Real Madrid: Cristiano e a coroação do domínio
A Juve vinha de uma resguardo quase impenetrável. Mas em Cardiff, o Real Madrid foi soberano. Cristiano marcou duas vezes, Casemiro e Asensio completaram. Mandzukic fez um dos gols mais belos da história em final — uma bicicleta sensacional. Mas não foi suficiente. O Real se tornava o primeiro bicampeão da era moderna da Champions.
2018 — Real Madrid 3 x 1 Liverpool: Bale voa, Karius desaba
Kiev foi o palco de um drama em três atos: o luz de Bale, a dor de Salah e o colapso de Karius. Aos 25 minutos, Sergio Ramos foi trágico. Em uma disputa de esfera com Mohamed Salah, torceu o braço do egípcio num movimento que pareceu um golpe de judô. O camisa 11, que vivia uma temporada digna de Esfera de Ouro, deixou o campo chorando e perderia também o início da Despensa do Mundo. Ramos também havia contratado sutilmente o ombro no rosto do goleiro Karius, num choque aparentemente casual. Há quem diga que ali começou a implosão mental do teuto: minutos depois, entregou um gol inacreditável a Benzema e, mais tarde, falharia de novo num pontapé de Bale. O galês, aliás, marcou também um dos gols mais belos da história das finais — uma bicicleta cinematográfica. O Real venceu por 3 a 1 e levantou sua 13ª Champions. Karius, exitante, nunca mais foi o mesmo. E Ramos, mais uma vez, saiu uma vez que protagonista entre a glória e a controvérsia.
2020 — PSG 0 x 1 Bayern de Munique: Coman silencia Paris
Em Lisboa, sem público devido à pandemia, o PSG chegou à sua primeira final. Neymar e Mbappé pararam em Neuer. Do outro lado, foi Kingsley Coman, revelado justamente pelo clube francesismo, quem marcou o único gol da partida. O Bayern fechava a campanha perfeita com 11 vitórias em 11 jogos.
2024 — Real Madrid 2 x 0 Borussia Dortmund: A máquina merengue não para
No retorno a Wembley, o Real Madrid fez mais uma vítima. O Borussia teve chances, mas falhou na hora decisiva. O penalidade veio no segundo tempo: Carvajal e Vinícius Jr. decidiram. A 15ª Champions era erguida por Kroos, Modrić e companhia. O time que nunca morre mostrou, mais uma vez, por que é o rei da Europa.
Continua em Berlim
Agora, PSG e Inter entram em cena. Uma novidade final. Um novo enredo. A história aguarda e a Allianz Redondel estará lotada para registrar quem será o próximo imortal.
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