Clubes do Brasileirão unem forças contra veto a patrocínio de casas de apostas
Dez times da Série A assinaram manifesto contra PL que veta publicidade de casas de apostas; texto será votado nesta quarta-feira (28/5) no Senado
Em nota divulgada nesta quarta-feira (28/5), dez dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro assinaram um manifesto contra o Projeto de Lei que venda a veiculação de publicidades de casas de apostas em eventos esportivos.
No texto, publicado nas redes sociais dos times, fala sobre o impacto que a decisão pode ter para as finanças dos clubes e do ecossistema do futebol pátrio. O Projeto de Lei será votado no Senado nesta quarta-feira (28/5).
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O Projeto de Lei 2.985/2023, de autoria do senador Styvenson Valentim (PODEMOS-RN) e sob relatoria do senador Carlos Portinho (PL-RJ), propõe o endurecimento das restrições às campanhas de marketing. A proposta proíbe publicidades diretas, uma vez que os patrocínios másteres em uniformes esportivos, e impõe limites ao uso de atletas e personalidades públicas em propagandas. Ou por outra, estabelece horários específicos para veiculação das peças e torna obrigatória a inclusão de avisos sobre os riscos associados às apostas.
Atualmente, 100% dos times da primeira repartição têm bets uma vez que patrocinadoras, sendo as principais marcas em quesito financeiro. Por exemplo, o Santos usa a Viva Sorte em seu uniforme.
O documento foi publicado por Atlético Mineiro, Ceará, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Juventude, Grêmio, Mirassol, Palmeiras e RB Bragantino em suas redes oficiais. Alguns, uma vez que Flamengo, Fluminense, Mirassol e Grêmio, postaram em suas redes sociais segmento do manifesto.
O texto aponta que a aprovação do PL no Senado pode acarretar um impacto financeiro de até R$ 1,6 bilhão por ano, devido à proibição da veiculação dessas propagandas. Para os clubes, as receitas provenientes de publicidades chamadas “estáticas”, uma vez que as placas nos estádios, são consideradas essenciais para a manutenção das equipes no país. O documento ainda destaca a relevância das casas de apostas, atualmente, principalmente para os clubes de menor sentença no cenário pátrio.
— As perdas financeiras serão significativas para os grandes clubes. No entanto, tornando o Substitutivo ainda mais severo é o risco de essas novas restrições comprometerem de forma definitivaa sobrevivência de clubes menores, que também desenvolvem trabalho social relevante e mantêm uma potente conexão afetiva com suas comunidades locais — diz o trecho.
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