Confederação Israelita afirma que Lula alimenta antissemitismo no Brasil
Entidade judaica acusou presidente de deturpar fatos sobre Israel e a Tira de Gaza
A Confederação Israelita do Brasil (Conib) divulgou um transmitido neste domingo (1º/6) condenando as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a reverência da ofensiva militar de Israel contra o Hamas na Tira de Gaza. Para a entidade, a atitude de Lula é “irresponsável e destrutiva”, além de promover o antissemitismo no país e distorcer a veras para testilhar o Estado de Israel, uma vez que afirmou.
Em tom crítico, a Conib acusou o presidente de nutrir preconceitos contra judeus ao declarar que Israel comete um “genocídio” em Gaza. Segundo a nota, esse tipo de oração “deturpa a veras”, já que, conforme a entidade, Israel é “vítima de um terrível e desumano ataque genocida do Hamas”, relembrando o início da guerra, que começou em 7 de outubro de 2023. A organização também ressaltou que o Brasil sempre foi um lugar seguro para a comunidade judaica, mas que o comportamento de Lula ameaço essa convívio pacífica.
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A reação da Conib foi motivada pelo posicionamento recente do Itamaraty, que condenou os novos assentamentos israelenses na Cisjordânia, e por falas de Lula durante um evento do PSB, em Brasília. No encontro, o presidente afirmou que a ofensiva israelense é “uma vingança de um governo contra a possibilidade da geração do Estado palestino” e voltou a se referir à situação uma vez que um “genocídio”. Lula argumentou ainda que “nem o povo de Israel quer essa guerra” e que o verdadeiro objetivo de Israel seria “ser possessor do território de Gaza”.
A Conib rebateu essas declarações com veemência. A entidade afirma que Israel não comete genocídio e que o país está unicamente se defendendo de um ataque terrorista do Hamas, que usa civis palestinos uma vez que escudo. Para a organização, o presidente brasiliano ignora esses fatos deliberadamente ou age por interesse político.
Em outro ponto da nota, a Conib criticou a postura do governo brasiliano em relação ao conflito no Oriente Médio e destacou que as falas de Lula podem ter consequências perigosas, estimulando o antissemitismo entre seus apoiadores e colocando a comunidade judaica brasileira em situação de vulnerabilidade.
Até a publicação desta material, o Palácio do Planalto não se pronunciou. Lula manteve sua agenda internacional e seguiu viagem para a Rússia e China, onde tenta mediar conversas de tranquilidade entre Rússia e Ucrânia.
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