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Especialista explica o que é pressão intracraniana que motivou cirurgia de Chico Buarque

Especialista explica o que é pressão intracraniana que motivou cirurgia de Chico Buarque


Neurocirurgião esclarece uma vez que o aumento da pressão dentro do crânio pode afetar o cérebro

Chico Buarque passou por uma cirurgia intracraniana na última terça-feira (3/6), no Hospital Despensa Star, em Copacabana, para sossegar um quadro de pressão. Com o objetivo de entender o procedimento realizado pelo cantor, de 80 anos, o portal LeoDias entrevistou o neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola, profissional em doenças cerebrovasculares. Confira!

O profissional explicou o que é uma pressão intracraniana, uma vez que a do cantor: “Pressão intracraniana é a força que existe dentro do crânio, resultado do estabilidade entre três elementos: o cérebro, o sangue e o líquido cerebrospinal, que é o líquido que circula no sistema nervoso”, esclareceu.

 

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Chico BuarqueReprodução

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Segundo Victor, quando esse estabilidade se rompe e a pressão aumenta, o cérebro sofre uma compressão que gera alguns sintomas: “O paciente pode apresentar dor de cabeça muito intensa, vômitos em jato, visão turva, sonolência, desmaios e, em casos mais críticos, até falência respiratória”, disse o médico.

De conciliação com o neurocirurgião, o aumento de pressão intracraniana pode sobrevir por diferentes motivos: “Geralmente, isso acontece por traumas, sangramentos, infecções, tumores ou acúmulo excessivo de líquido dentro do cérebro”, destacou.

O médico profissional em doenças cerebrovasculares ainda esclareceu que existem diferentes formas de tratar: “Em muitos casos, usamos medicamentos que ajudam a reduzir o inchaço e controlar a pressão. Quando isso não é suficiente, lançamos mão de procedimentos uma vez que a drenagem do líquido ou a realização de uma cirurgia chamada craniectomia descompressiva, onde retiramos temporariamente uma segmento do osso do crânio para que o cérebro tenha espaço para desinchar de forma segura”, detalhou.

Por término, Victor Hugo Espíndola ressaltou que em seguida o controle da pressão, o osso é recolocado e o paciente segue em séquito para tratar a pretexto do problema e evitar novas complicações.



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