Carla Zambelli entra na lista da Interpol após STF determinar prisão preventiva

Depois o pedido da Procuradoria-Universal da República (PGR), o ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL). A parlamentar está nos Estados Unidos e entrou na lista da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

Segundo informações do G1, também foi determinado o bloqueio dos passaportes — incluindo o diplomático, que ela obteve por ser deputada —, o bloqueio de salários e outras verbas, bens, ativos e contas bancárias, incluindo o PIX; bloqueio de veículos, embarcações e aeronaves eventualmente em nome dela; bloqueio dos canais e perfis em redes sociais uma vez que Gettr, Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok e X; multa diária de R$ 50 milénio contra a deputada por postagens que “reiterem as condutas criminosas” e a inclusão do nome de Zambelli na lista vermelha da Interpol.

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Carla Zambelli (PL/SP)Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputadfos

Carla ZambelliFoto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados (27.mar.2019)

Carla Zambelli (PL/SP) pede Pix para seguidoresReprodução: Instagram/Carla Zambelli

Carla ZambelliFoto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Com maioria formada, Supremo condena Zambelli a 10 anos de prisão e perda de procuraçãoReprodução/Câmara dos Deputados

Carla ZambelliReprodução / Instagram

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Depois de deixar o Brasil, Zambelli indicou que deverá se mudar para a Europa nas próximas semanas. Inclusive, a deputada pontuou que irá pedir licença do procuração para se sujeitar a um tratamento médico.

“Há urgência, ou por outra, para eficiência da medida requerida e também testificar a emprego da lei penal, de inclusão do nome da parlamentar requerida na disseminação vermelha da Interpol, com a suspensão de seu passaporte e imediata informação aos países”, diz um trecho do pedido.

A PGR acredita que Carla Zambelli deve ser considerada foragida por ter ido para outro país e anunciado publicamente sua permanência na Europa. A política havia sido condenada há muro de 20 dias, por unanimidade no STF, a 10 anos de prisão pela invasão aos sistemas do Recomendação Vernáculo de Justiça (CNJ).