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Perda de mandato de Zambelli será oficializada pela Câmara, diz Hugo Motta

Perda de mandato de Zambelli será oficializada pela Câmara, diz Hugo Motta


Pena da deputada se tornou definitiva posteriormente decisão unânime da Primeira Turma do Supremo; presidente da Câmara afirma que rito regimental será seguido sem urgência de novidade votação

A Câmara dos Deputados deverá formalizar, nos próximos dias, a perda do procuração da deputada Carla Zambelli (PL-SP), em cumprimento à decisão definitiva do Supremo Tribunal Federalista (STF). A confirmação foi dada nesta segunda-feira (9/6) pelo presidente da Lar, Hugo Motta (Republicanos-PB), durante participação em um seminário sobre a situação fiscal do país, realizado em São Paulo.

A fala de Motta ocorre dois dias posteriormente o ministro Alexandre de Moraes prescrever que a Câmara cumpra a ordem de cassação da parlamentar. No entendimento do STF, não há urgência de novidade votação entre os deputados, uma vez que o processo contra Zambelli chegou ao termo no Judiciário, com pena penal e trânsito em julgado, lanço que marca o fecho definitivo do caso, sem possibilidade de novos recursos.

Veja as fotos

Reprodução/

Hugo MottaReprodução/

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Carla ZambelliFoto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Reprodução

Hugo MottaReprodução

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados (27.mar.2019)

Carla ZambelliFoto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados (27.mar.2019)

Reprodução: Agência Brasil

Carla Zambelli na Itália: saiba porquê o país lida com casos de extradiçãoReprodução: Sucursal Brasil


Zambelli foi condenada a 10 anos e 8 meses de prisão, em regime inicial fechado, por crimes relacionados à invasão dos sistemas do Recomendação Vernáculo de Justiça (CNJ), em 2022. A sentença também determinou a perda automática do procuração parlamentar. Na última sexta-feira (6/6), a Primeira Turma do Supremo rejeitou, por unanimidade, os embargos da resguardo, consolidando a decisão.

“A Constituição é clara quanto ao cumprimento das decisões judiciais definitivas”, disse Hugo Motta. Segundo ele, o caso de Zambelli é considerado atípico na história recente do Legislativo. “A jurisprudência e o regimento da Câmara apontam que, havendo trânsito em julgado, não cabe mais deliberação política. Trata-se de um rito administrativo para executar uma decisão da mais subida Galanteio do país.”

Ao comentar o caso, Motta afirmou que a Câmara seguirá o trâmite interno previsto para situações dessa natureza, mas descartou qualquer iniciativa de volver ou sujeitar a perda de procuração à opinião do plenário. “Não há escolha regimental quando há decisão transitada em julgado. Cabe à Lar somente executar o que foi determinado.”

A possibilidade de cumprimento direto da decisão do STF sem urgência de votação entre os deputados já foi reconhecida em outras ocasiões, inclusive pelo próprio Supremo. A medida reforça a tendência de desjudicialização de disputas político-parlamentares em casos com condenações criminais definitivas.

 



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