MBL aciona PGR contra PSOL por apoio a artistas supostamente ligados ao crime
Representação do MBL pede que a PGR investigue Henrique Vieira, Erika Hilton e Karen Santos
O Movimento Brasil Livre (MBL) entrou com um pedido na Procuradoria-Universal da República (PGR) para que sejam investigadas as ações de três parlamentares do PSOL que, segundo o grupo, estariam apoiando artistas com suspeitas de envolvimento com o delito organizado.
No pedido estão os nomes do deputado federalista Pastor Henrique Vieira (RJ), da deputada federalista Erika Hilton (SP) e da vereadora Karen Santos (RS). Para o MBL, os três estariam usando seus cargos para dar espaço e visibilidade a cantores uma vez que MC Poze do Rodo e Oruam, que já foram investigados por possíveis ligações com facções criminosas.
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MC Poze foi recluso por suspeita de envolvimento com uma partido, mas acabou sendo solto poucos dias depois. Já Oruam é rebento de Marcinho VP, assinalado uma vez que um dos chefes do Comando Vermelho, e também já foi escopo de investigações.
Um dos pontos destacados na denúncia é um projeto de lei apresentado por Henrique Vieira, que pretende produzir um programa para evitar a increpação contra artistas de periferia. Segundo o deputado, muitos deles, principalmente do funk, rap e trap, acabam sendo excluídos de editais e parcerias com o poder público por pretexto de seu estilo ou histórico de vida. No projeto, Vieira cita diretamente MC Poze e Oruam uma vez que exemplos de artistas que enfrentam esse tipo de barreira.
Erika Hilton também é citada, porque convidou Oruam para participar de atividades sociais em conjunto com seu procuração. Para o MBL, isso seria uma forma de dar pedestal político e institucional a alguém ligado ao delito. A vereadora Karen Santos também é mencionada por ter se posicionado contra medidas que, segundo ela, criminalizam a arte feita por jovens de comunidades.
O documento enviado à PGR é assinado pelo porta-voz do MBL, Jota Júnior, e pelo coordenador pátrio do movimento, Renato Battista. No texto, eles pedem que o órgão investigue uma verosímil “infiltração criminosa” dentro do partido.
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