Thiago Ávila permanece preso em cela solitária em Israel mas já deve ser deportado
Mensageiro do país em Brasília compartilhou informação nesta quarta-feira (11/6)
O ativista Thiago Ávila, que integrava uma missão humanitária interceptada pela Marinha israelense, foi disposto em confinamento solitário na prisão de Ayalon. A medida teria sido uma retaliação por sua greve de miséria, iniciada logo depois a detenção. Nesta quarta-feira (11/6), o mensageiro do país em Brasília, Daniel Zonshine, disse que Thiago será deportado do país nos próximos dias.
O Judiciário israelense definiu o prazo para a deportação de Ávila até esta quinta-feira (12/6), porém não indicou o horário exato. Ele é um dos oito ativistas que recusaram assinar o documento de deportação voluntária, diferentemente de Greta Thunberg, que deixou Israel rapidamente depois concordar com o termo. Segundo a coalizão organizadora da missão, a recusa foi uma estratégia coletiva para prolongar a visibilidade do protesto.
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A organização Adalah, que atua na resguardo dos presos, relatou que ele está sendo mantido em uma cela escura e sem ventilação, sob prenúncio de permanecer ali por sete dias.
Grupos de direitos humanos, porquê a Flotilha da Liberdade Brasil e o Recomendação Vernáculo de Direitos Humanos (CNDH), classificaram a interceptação da embarcação social em águas internacionais porquê um ato ilícito e um violação de guerra. O CNDH pediu ao governo brasílico que suspenda relações diplomáticas e comerciais com Tel Aviv. A embarcação levava provisões e medicamentos à Filete de Gaza, que enfrenta uma crise humanitária sem precedentes.
A embarcação com 12 ativistas, entre eles a eurodeputada franco-palestina Rima Hassan, partiu da Itália rumo à Filete de Gaza e foi interceptada pela marinha de Israel. Os ativistas denunciaram más condições nas prisões israelenses, porquê infestação de percevejos e fornecimento de chuva imprópria para consumo. Hassan também chegou a ser colocada em solitária por redigir “Palestina Livre” em uma parede, mas foi posteriormente transferida de volta à prisão de Givon. Já Ávila segue só.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel reagiu com sarcasmo, chamando o paquete interceptado de “Iate Selfie” e alegando que os ativistas levavam somente uma quantidade simbólica de suprimentos. Segundo o governo israelense, a ajuda humanitária legítima tem sido fornecida por canais oficiais, porquê a Instauração Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos EUA. No entanto, a ONU critica o padrão de distribuição adotado por essa instauração, acusando-o de ser violento e insuficiente.
Em nota solene, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil repudiou a prisão de Thiago Ávila e exigiu sua libertação imediata. A pasta afirma que a interceptação em águas internacionais representa uma violação flagrante do recta internacional.
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