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Defesas contestam provas e pressionam STF por absolvição no caso Marielle Franco

Defesas contestam provas e pressionam STF por absolvição no caso Marielle Franco


Réus afirmam que provas são frágeis e aguardam decisão do STF sobre julgamento

As defesas dos cinco acusados de envolvimento no assassínio da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes entregaram suas alegações finais ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a indulto dos réus. A movimentação acontece na reta final da período de instrução, lanço que antecede o julgamento, ainda sem data definida.

Nos documentos, os advogados argumentam que a delação premiada de Ronnie Lessa, responsável confesso dos disparos, é repleta de contradições, e que a querela da Procuradoria-Universal da República (PGR) carece de provas consistentes. Também são feitas críticas ao curso das investigações conduzidas pela Polícia Federalista.

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Marielle Franco e Monica Benicio (Foto: Reprodução / Instagram)

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Com a entrega das manifestações, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, poderá preparar seu voto e apresentar o processo para julgamento na Primeira Turma do STF. A denúncia da PGR mira os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, o ex-chefe de Polícia Social do Rio, Rivaldo Barbosa, o major da PM Ronald Alves e o ex-assessor Robson Calixto Fonseca, sabido uma vez que Peixe.

Segundo a PGR, os irmãos Brazão foram os mandantes do violação, motivados por conflitos políticos relacionados à atuação de Marielle em pautas urbanísticas e contra interesses de milícias no Rio de Janeiro. A versão tem uma vez que base meão a delação de Lessa, que está recluso e confessou ter participado do atentado em março de 2018.

Mas, nas alegações finais, os advogados dos réus afirmam que a colaboração de Lessa “envenenou” a investigação e que ele estaria tentando reduzir sua pena com versões inconsistentes. A resguardo de Domingos Brazão alega que a querela se sustenta somente em “interpretações subjetivas” e não apresenta provas concretas. Já os advogados de Chiquinho Brazão classificam as declarações de Lessa uma vez que “mentiras em série”.

No caso de Rivaldo Barbosa, a resguardo afirma que a delação contém informações manipuladas, e que não há qualquer evidência direta que o ligue ao violação. Os representantes de Robson Calixto apontam a falta de individualização de conduta, afirmando que a denúncia é “vaga” e “genérica”. Para a resguardo de Ronald Alves, ex-policial militar, ele sequer tinha relação com os Brazão, e sua inclusão no processo seria baseada em meras suposições.

Os advogados também apontam possíveis falhas processuais, uma vez que cerceamento de resguardo e dúvidas sobre a cultura do STF para julgar o caso.



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