Advogada de pai que agrediu criança em festa junina se pronuncia
O vídeo de um pai agredindo o colega de escola do filho durante uma festa junina no DF tomou as redes sociais nesta segunda-feira (16/6). Em seguida o ocorrido tomar o país, a advogada do senhor Douglas Parisio se manifestou por meio de nota enviada à prensa e disse que o cliente está contrito, além de justificar a atitude com o bullying que o seu rebento sofria na escola.
De concordância com a advogada Marleide Anatolia Pereira da Silva, o rebento de seu cliente, de somente 3 anos, “tem sido claro de constantes episódios de bullying e agressões físicas dentro do envolvente escolar, praticadas reiteradamente pelo colega”.
Veja as fotos
Ela relata que a família tentou diversas vezes obter esteio da escola, informando professores e solicitando medidas imediatas. No entanto, segundo a nota, o que encontraram foi “uma postura de preterição, silenciamento e conivência, que contribuiu para a perpetuação das agressões”.
Ainda conforme a advogada, Douglas admite que errou. “Ele não nega a lapso na forma uma vez que reagiu, tampouco deseja se esquivar de suas responsabilidades. Está profundamente contrito, triste e envergonhado.”
Marleide também destaca a preço de considerar o estado emocional envolvido no incidente. “No entanto, é preciso compreender o contexto: um pai que vê seu rebento, por meses, ser agredido e humilhado sem qualquer respaldo institucional, e que, em desespero, age movido pela urgência de proteger o que tem de mais valedouro”.
Por termo, ela afirma que seu cliente está cooperando com as investigações. “Está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários e que levante incidente será enfrentado com a seriedade que merece, respeitando os trâmites legais e as pessoas envolvidas”.
Relembre o caso
Durante uma apresentação de sarau junina em uma escola pessoal de Vicente Pires, no Província Federalista, um varão agrediu uma muchacho de 4 anos em seguida um desentendimento entre o menino e o rebento dele, de 3 anos. O caso ocorreu na tarde de domingo (15/6) e causou revolta entre os pais e convidados que assistiam ao evento.
Vídeos gravados por pessoas que estavam no lugar mostram o momento em que o varão derruba o menino, aponta o dedo em sua direção e o segura pelo pescoço. Nas imagens, é verosímil ver a muchacho bastante assustada com a situação. Por serem menores de idade, os rostos das crianças foram desfocados nas gravações divulgadas.
Depois da agressão, houve tumulto entre os familiares das crianças, e a Polícia Militar do Província Federalista (PMDF) foi chamada para acalmar os ânimos. O invasor foi levado à 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), onde foi registrado um termo circunstanciado. Em seguida, as partes foram liberadas. A apuração do caso ficará sob responsabilidade da 38ª DP (Vicente Pires).
O varão filmado empurrando a muchacho, apontando o dedo para ela e segurando-a pelo pescoço durante a celebração escolar é Douglas Filipe Parisio Lima, de 41 anos, crítico de sistemas. O incidente aconteceu na tarde de domingo (15/6), na unidade pessoal de ensino em Vicente Pires.
As imagens feitas por testemunhas captaram a agressão. Em testemunho à polícia, Douglas disse que “perdeu a cabeça”, afirmando que o rebento “é agredido com frequência pelo menino”.
No vídeo, a muchacho aparece saída e chorando logo em seguida o ocorrido. Por segurança e para preservar a identidade dos menores, os rostos foram ocultados nas filmagens.
Durante a confusão, uma policial social que estava no lugar tentou intervir e deu voz de prisão ao invasor. Douglas, no entanto, reagiu e chegou a desferir um tapa no rosto da agente. Ele foi contido, e a PMDF precisou ser acionada para controlar a situação.
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