Entenda por que o Mundial tem equipes que não foram campeãs continentais
Times com bom desempenho entre 2021 e 2024 foram premiados com vagas, mesmo sem títulos recentes
O Mundial de Clubes da FIFA 2025, que já está em curso nos Estados Unidos, adota um formato expandido: são 32 equipes divididas em oito grupos. Além dos campeões continentais (uma vez que Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo, na América do Sul), o torneio suplente vagas por desempenho reunido ao longo de quatro anos.
Boca Juniors e River Plate garantidos pelo ranking
Boca e River não conquistaram a Libertadores desde 2021, mas garantiram seus lugares graças ao ranking de clubes da Conmebol, que soma pontos das edições de 2021–2024. O River chegou às semifinais em 2024 e esteve presente em todas as fases eliminatórias do torneio, acumulando desempenho consistente. Já o Boca foi finalista em 2023, reforçando sua posição no ranking.
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Outros clubes classificados por ranking
Na África e na Oceania, esse mesmo mecanismo se aplica. O Espérance, da Tunísia, garantiu sua participação por méritos no ranking da CAF — embora tenha sido vice-campeão continental — e, na Oceania, o Auckland City também foi classificado por conta do desempenho no ranking da OF.
Balanço universal das vagas por confederação
No novo padrão do Mundial de Clubes da FIFA, a Conmebol conta com seis vagas: quatro destinadas aos campeões da Libertadores entre 2021 e 2024 — Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo — e outras duas preenchidas por clubes mais muito colocados no ranking da confederação, critério que garantiu a presença de Boca Juniors e River Plate.
No entanto, torcedores do Atlético-MG se revoltaram ao ver as equipes argentinas na competição, mesmo com a equipe brasileira tendo melhor desempenho. Acontece que a FIFA limita as vagas de somente dois times por país via ranking. Ou seja, uma vez que já havia quatro equipes do Brasil já classificadas por terem conquistado a América do Sul entre 2021 e 2024, o Atlético acabou de fora.
A CAF, representante do futebol africano, tem quatro vagas: três para os campeões continentais e uma definida pelo ranking, ocupada pelo Espérance, da Tunísia. Já na Oceania, uma vez que o Auckland City venceu múltiplas edições da Liga dos Campeões da OFC e manteve elevado desempenho técnico, foi o único classificado via ranking, representando a OFC. As demais vagas do torneio são ocupadas por campeões e representantes das outras confederações, além do país-sede, completando os 32 participantes.
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