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Congresso Nacional aprova uso de emendas para pagar salários na Saúde

Congresso Nacional aprova uso de emendas para pagar salários na Saúde


Mudança permite o uso de verbas de comissões e bancadas para custear pessoal da Saúde; aprovação foi criticada por falta de transparência

O Congresso Nacional aprovou, nesta terça-feira (17/6), uma solução que autoriza o uso de emendas parlamentares de bancada e de percentagem para remunerar salários de profissionais ativos da espaço da saúde. A medida não se aplica às emendas individuais, que continuam proibidas para esse tipo de despesa.

A proposta foi elaborada pelas mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federalista e teve a assinatura de seus presidentes, Hugo Motta (Republicanos/PB) e Davi Alcolumbre (União/AP). A votação ocorreu de forma simbólica. Entre os votos contrários na Câmara estavam deputados do partido Novo e do PSOL; no Senado, parlamentares porquê Sergio Moro (União/PR) e Damares Alves (Republicanos/DF) se posicionaram contra.

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Congresso VernáculoReprodução

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Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB)Reprodução

Foto: Jefferson Rudy/Senado Federal

Presidente do Senado Federalista, Davi Alcolumbre (União/AP)Foto: Jefferson Rudy/Senado Federalista


O texto autenticado determina que as emendas destinadas à atenção primária, média e subida complicação da saúde poderão tapar despesas com pessoal ativo, desde que os profissionais atuem diretamente na prestação de serviços da espaço.

Apesar de a prática já sobrevir informalmente em alguns municípios, especialistas apontam que a solução a institucionaliza, contrariando a Constituição Federalista e decisões anteriores do Tribunal de Contas da União (TCU). A entidade, inclusive, havia vedado tal uso de recursos, embora a decisão esteja temporariamente suspensa.

Entidades e técnicos em Orçamento também alertam que a medida pode intensificar a obediência dos municípios em relação aos parlamentares, comprometendo a autonomia administrativa lugar e abrindo espaço para interferências políticas.

Segundo o deputado Elmar Promanação (União/BA), um dos signatários da proposta, a medida atende a uma antiga reivindicação dos prefeitos e conta com base significativo no Congresso. Já integrantes da base governista reconhecem, em caráter reservado, que não há clima político para barrar a iniciativa, impulsionada pelo próprio presidente do Senado.

Na prática, o novo formato pode liberar recursos do orçamento municipal que antes seriam usados para salários, permitindo seu uso em outras áreas, muitas vezes, sem mecanismos eficazes de controle ou transparência.



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