Claudio Lins relembra “História de Amor” e celebra exibição na Edição Especial
Ator fez sua estreia na romance de Manoel Carlos depois ser reprovado para o elenco de “Malhação”
O ator Claudio Lins não esconde a alegria ao saber que “História de Paixão” será reprisada na Edição Privativo. “Fiquei muito feliz. É uma romance que marcou idade e acabou se tornando um clássico atemporal. Quem viu quer rever, e quem não viu vai se deliciar”, afirma ele, empolgado com a oportunidade de reencontrar o público em uma trama que deixou sua marca na teledramaturgia.
O trabalho teve um significado peculiar na curso de Claudio, já que marcou sua estreia em novelas, e logo em uma trama de Manoel Carlos. “Sim, acho que dei sorte. E o Maneco foi muito carinhoso e atencioso comigo. Alguns meses antes tinha sido chamado para fazer ‘Malhação’, mas não havia oferecido perceptível, e fiquei goro. E acabou que fiz minha estreia na televisão em ‘História de Paixão’ e o sucesso foi tão grande que recebi um prêmio de ator revelação no programa do Faustão”, relembra. O impacto da romance foi além das fronteiras do Brasil: “A romance também fez muito sucesso em Portugal, e no ano seguinte fui convidado para trabalhar numa romance de lá. E até hoje sou lembrado pelo papel do Bruno”.
Sobre o personagem, Cláudio descreve Bruno porquê um jovem pleno de boas intenções, mas com um olhar ainda ingênuo para o mundo. “O Bruno é um rapaz romântico, bondoso, mas também muito simples. É muito lícito ver porquê ele vai amadurecendo ao longo da trama, principalmente na relação com a Joyce, personagem da Carla Marins. Outra pessoa importante pra ele é sua avó Olga, interpretada pela grande Yara Cortes. Os dois têm uma relação de muita intimidade e cumplicidade”, destaca ele em conversa com a poste.
As memórias dos bastidores também são repletas de carinho. “Primeira romance, né? Tudo muito novo e intenso. A Carla Marins era minha grande parceira na trama e virou minha amiga da vida. Maria Ribeiro, que fazia minha mana, é outra pessoa importante nessa trajetória. Fora conviver com monstros sagrados, porquê Eva Wilma, Cláudio Corrêa e Castro, Lilia Cabral, entre outros”, conta o ator, relembrando o convívio com colegas que marcaram sua trajetória.
Entre os desafios da produção, uma cena em peculiar ficou gravada em sua memória. “Sim, me lembro de uma cena de seis páginas com o Nuno Leal Maia, quando o Bruno confronta o pai da Joyce. Tremia nas bases, e a cena teve muitas interrupções. Foi um momento muito difícil, mas também de muito tirocínio”, revela.
Atualmente, Cláudio Lins segue devotado à música e ao teatro. “Lancei o single ‘Diz a Verdade’ no ano pretérito e sigo com os shows pelo país. Também estou com um show de Bossa Novidade todas as quartas de fevereiro no Blue Note Rio. E em março estreio o músico ‘Chatô e os Diários Associados’, com direção de Tadeu Aguiar, que vai rodar por várias cidades até agosto”, compartilha, mostrando que sua curso continua a todo vapor, seja na TV, na música ou nos palcos.
Uma das obras mais marcantes da curso de Manoel Carlos, “História de Paixão” é a próxima romance que irá ao ar na Edição Privativo, a partir de 10 de fevereiro. A exibição da trama, apresentada originalmente entre julho de 1995 e março de 1996, é uma homenagem ao responsável, fundador de mais de 15 novelas e nove Helenas.
“História de Paixão” traz a terceira Helena criada por Manoel Carlos e a primeira vivida por Regina Duarte, que interpretou mais duas em “Por Paixão” e “Páginas da Vida”. Na trama, Helena é uma mulher batalhadora que enfrenta a gravidez prematura de sua filha Joyce (Carla Marins), abandonada pelo namorado Caio (Ângelo Paes Leme). Pai da moça e ex-marido de Helena, Assunção (Nuno Leal Maia), um varão conservador e moralista, não se conforma com a situação da filha, o que gera conflitos intensos ao longo da história.
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