“A cicatriz no peito é meu milagre da vida”, diz Otaviano Costa sobre aneurisma
Totalmente restaurado posteriormente uma cirurgia para tratar um aneurisma cardíaco, Otaviano Costa fez uma profunda reflexão sobre a sensação de “quase morte” que viveu ao receber o diagnóstico. Em um relato emocionante ao O Mundo, o apresentador compartilhou o susto que o dominou, a prestígio dos cuidados com a saúde e a valorização da vida.
Durante uma viagem à Argentina, ao sentir uma dor estranha no lado recta do corpo, Otaviano procurou seu médico, Dr. Roberto Kalil. Posteriormente realizar exames, o diagnóstico de aneurisma foi oferecido no dia anterior ao natalício de sua esposa, Flávia Alessandra. “Saí do hospital totalmente perdido, sem soalho, sem cabeça. Cheguei em morada, meus pais estavam sentados com a Flavinha, minhas filhas, todos felizes pela sarau de 50 anos dela, e eu com uma notícia devastadora. Decidi não recontar zero naquele momento. Se contasse, tinha certeza de que a Flávia cancelaria a sarau, se assustaria, e causaria pânico. Não queria isso nas vésperas da celebração dela.”
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A dor, no término das contas, não estava relacionada ao aneurisma, mas o comunicante relata que foi por elas que ele acabou descobrindo o aneurisma. Ao término da sarau da esposa, que ele relata ter aproveitado e cantado ao supremo, ele decidiu recontar à ela seu diagnostico: “Ela disse que tinha intrigado de que um tanto estava incorrecto, nós choramos, nos abraçamos, ficamos em silêncio e no dia seguinte, ela entrou realmente no rotação e foi uma grande pilastra dessa situação, desde logo ela não saiu do meu lado”.
Costa relata que, diante da recomendação médica de realizar a cirurgia com urgência, sua perspectiva mudou completamente: “Ali tudo mudou para mim. Estava com susto, triste, já me preparando para o término. Estava enfrentando a morte, mas logo um tanto dentro de mim se transformou, pois percebi que havia uma possibilidade, não era insanável ou irreversível. Passei a enfrentar a vida, a lutar em prol dela.” Diante da cirurgia, Otaviano refletiu sobre os questionamentos que o levaram a julgar se havia vivido a vida de forma plena.
Será que fiz tudo o que tinha para fazer? Vivi de peito sincero? Perdoei quem tinha que perdoar, declarei meus amores, vivi e realizei meus sonhos? Sou feliz? Minhas filhas estavam em um caminho visível, estão legais? Questionava sobre tudo. Tudo parecia que estava fazendo pela última vez. A última apresentação de ballet da minha filha, o último São João, o último dia dos namorados com a Flávia. Organizei toda a minha vida patrimonial. Tudo isso coligado a oscilações de humor, com muito susto, emoção, sofreguidão. E graças a Deus, nessa minha reflexão, concluí que havia vivido. Realizei tudo o que tinha para realizar, através daquilo que mais amava na minha vida, a minha notícia, a minha arte, colocando minha família sempre em prioridade, dando paixão e carinho.
Posteriormente a cirurgia bem-sucedida, Otaviano afirma que virou o “terror dos médicos”. Queria caminhar, percorrer, sorrir e manducar de tudo, mesmo com pouco tempo de recuperação. Desde logo, o apresentador tem compartilhado sua experiência através do projeto de palestras “De Peito Descerrado”, onde incentiva as pessoas a adotarem a prática de consultas regulares e a cuidarem da saúde com mais consciência.
“Hoje, falo que sou fruto de um milagre da vida, quem sobrevive um negócio desse, mentalmente e fisicamente, a cicatriz que carrego no peito, é o meu milagre da vida”, declara ele.
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