Abin paralela: PF indicia Bolsonaro, Carlos e Ramagem por suposta espionagem ilegal
O relatório final do sindicância, enviado ao STF, concluiu pela existência de uma organização que desviou a estrutura e os recursos da dependência de lucidez para fins políticos
A Polícia Federalista (PF) formalizou nesta terça-feira (17/6) as acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu filho, Carlos Bolsonaro (PL), e o ex-diretor-geral da Filial Brasileira de Lucidez (Abin), Alexandre Ramagem. Eles foram indiciados na investigação sobre o escândalo publicado uma vez que “Abin paralela”.
O relatório final do sindicância, enviado ao Supremo Tribunal Federalista (STF), concluiu pela existência de uma organização criminosa que desviou a estrutura e os recursos da agência de inteligência para fins políticos e de vigilância ilícito durante o governo do ex-presidente da República.
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Segundo as informações do UOL, a Polícia Federalista ressalta que os indiciados responderão pelos crimes de associação criminosa, inserção de dados falsos em sistema de informações e interceptação telefônica de dados e comunicações sem autorização judicial.
O núcleo mediano da querela é o uso ilícito do sistema “First Mile”, capaz de rastrear a localização de celulares em tempo real, para monitorar adversários políticos sem qualquer fundamento lítico ou controle interno. O documento da PF atribui a liderança do esquema a Jair Bolsonaro, identificado uma vez que o principal mentor e beneficiário da estrutura paralela.
Enquanto isso, Alexandre Ramagem, que comandou a Abin entre 2019 e 2022, é indigitado uma vez que o operador direto e “encarregado de veste” do grupo, mantendo o controle das operações clandestinas mesmo em seguida deixar o missão solene. Carlos Bolsonaro teria atuado uma vez que articulador, intermediando demandas e ações operacionais entre o núcleo político e a estrutura dentro da Abin.
A investigação, batizada de Operação “Close Watch” (Vigia Aproximada), apurou que o esquema funcionou de forma contínua, utilizando agentes públicos e equipamentos da Abin para fins particulares e de espionagem política. Entre os alvos do monitoramento ilícito estariam ministros do próprio STF, parlamentares, jornalistas e outras autoridades.
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