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Advogada de ex-Panicat presa pela 3ª vez relata “estigma social” de policiais

Advogada de ex-Panicat presa pela 3ª vez relata “estigma social” de policiais


Ana Paula Leme foi detida na noite da última segunda-feira (28/4) depois gerar confusão em uma loja de conveniência

A advogada da ex-Panicat Ana Paula Leme, que foi detida pela 3ª vez em 9 meses por suspeita de desacato contra policiais nesta última segunda-feira (28/4), se pronunciou, afirmando que ela estava bêbada e que sofreu “estigma social” por conta dos crimes anteriores.

Caroliny Chang Rodrigues disse: “Esclarece-se, de modo terminante, que não houve qualquer prática de infração penal. A cliente, embora exaltada em razão do estado etílico e da abordagem, não ofereceu resistência física, tampouco foi flagrada em situação que justifique juridicamente sua detenção. É importante primar que o histórico anterior da cliente – relacionado a outros episódios de embriaguez ao volante, já resolvidos judicialmente – não podem servir porquê estigma social nem justificar perseguições ou abordagens desproporcionais”.

Veja as fotos

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Ex-Panicat Ana Paula Leme detidaReprodução

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Ex-Panicat Ana Paula LemeReprodução


Ela também afirma que os policiais presumiram “equivocadamente” que ela estava dirigindo o sege, e que ela estava a pé. A advogada diz que Ana não desacatou os policiais: “A jurisprudência tanto do Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) reafirma que, para que haja o dolo necessário para a caracterização do delito de desacato, o indiciado deve ter plena consciência e intenção deliberada de se opor à domínio. O estado de embriaguez severa da cliente afetou diretamente a sua capacidade de agir propositadamente, o que exclui o dolo e afasta a feição desses crimes”.

Entenda o caso

A ex-panicat Ana Paula Leme foi detida pela terceira vez em nove meses depois fomentar confusão em uma loja de conveniência em Campinas, São Paulo, na noite da última segunda-feira (28). Segundo a PM, ela estava alterada, discutindo com clientes, resistiu à abordagem e se recusou a se identificar, mas foi reconhecida pelos agentes. Levada ao 1º DP, Ana Paula apresentou falas desconexas e comportamento exaltado. A Polícia Social ainda avalia se ela será liberada.



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