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Advogada do Maníaco do Parque se diz contra soltura: “Por mim, ele ficará preso para sempre”

Advogada do Maníaco do Parque se diz contra soltura: “Por mim, ele ficará preso para sempre”


Francisco de Assis foi sentenciado por uma série de crimes cometidos entre 1996 e 1998, incluindo o homicídio de sete mulheres, além de múltiplos estupros e roubos. Ao todo, as penas somadas chegam a 276 anos e três meses

A advogada Caroline Landim, que atualmente representa Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, afirmou ser contrária à libertação de seu cliente, prevista para 2028. Segundo a defensora, o detento nunca passou por comitiva psiquiátrico durante os 26 anos em que está encarcerado e não há qualquer laudo técnico recente que ateste sua requisito mental. As informações são do jornalista Ulisses Campbell, da poste True Delito, do O Mundo. 

Francisco de Assis foi sentenciado por uma série de crimes cometidos entre 1996 e 1998, incluindo o homicídio de sete mulheres, além de múltiplos estupros e roubos. Ao todo, as penas somadas chegam a 276 anos e três meses. No entanto, devido à legislação vigente na idade da pena, o tempo sumo de prisão permitido era de 30 anos. Com isso, ele poderá deixar o sistema penitenciário em 2028, caso a resguardo solicite sua soltura. “Não farei. Por mim, ele ficará recluso para sempre”, declarou a advogada.

Veja as fotos

Foto: Foto de arquivo

Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, na prisãoFoto: Foto de registro

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Francisco de Assis Pereira ao ser recluso no Rio Grande do Sul

Foto: ELIAS EBERHARDT/CORREIO DO POVO

Francisco de Assis Pereira ao ser recluso no Rio Grande do SulFoto: ELIAS EBERHARDT/CORREIO DO POVO

Maníaco do parque / Reprodução Band

Maníaco do parque / Reprodução Band

Reprodução / Internet

Maníaco do ParqueReprodução / Internet

Divulgação

Cobertura do livro Francisco de Assis – o Maníaco do ParqueDivulgação


Para Caroline Landim, a eventual libertação deveria estar condicionada à realização de uma avaliação psiquiátrica detalhada, feita por peritos judiciais. Ela considera preocupantes alguns comportamentos recentes de Francisco de Assis. Segundo relatou, ele se recusou a participar de um documentário se não recebesse, antes, “um tratamento dentário completo, um rádio e um par de patins”. Os mesmos pedidos foram feitos a sua advogada e a mulheres que mantêm contato com ele por missiva. “Ele exige dentes de porcelana. Não aceita dentadura nem resina”, afirmou.

Os problemas dentários do detento começaram na juventude, devido a uma requisito genética rara chamada amelogênese imperfeita, que compromete o esmalte dos dentes e desculpa seu desgaste completo. Atualmente, Francisco de Assis está totalmente desdentado. Apesar disso, os pedidos por tratamento odontológico ganham outra dimensão diante de seu histórico: laudos do Instituto Médico Legítimo indicam que ele mordeu vítimas e chegou a arrancar partes de seus corpos com os dentes durante os crimes.

Apesar da sisudez dos atos cometidos, o criminoso nunca foi submetido a examinação criminológico — avaliação judiciario exigida somente quando o recluso pede progressão de regime, o que nunca ocorreu. Uma vez que vai executar os 30 anos diretamente em regime fechado, poderá ser libertado sem passar por qualquer estudo psiquiátrica recente.

Entre 1996 e 1998, o Maníaco do Parque abordou muro de 200 mulheres com falsas promessas de trabalho porquê protótipo. Levava as vítimas ao Parque do Estado, na zona sul de São Paulo, onde cometia os crimes. Diagnosticado porquê psicopata por uma equipe do Hospital das Clínicas, que utilizou o teste de Rorschach entre outros métodos, Pereira escolhia mulheres com baixa autoestima e usava o oração sedutor para atraí-las. Em diversos interrogatórios, afirmou que voltaria a matar se fosse solto.

Aos 57 anos, Francisco de Assis Pereira cumpre pena na penitenciária de Iaras, no interno paulista, unidade voltada ao cumprimento de penas por crimes sexuais. Trabalha porquê tecelão na confecção de tapetes de sisal, vendidos a visitantes e funcionários do presídio. Ganhou mais de 100 quilos desde que foi recluso e ficou muro de dez anos sem contato com a família. Recentemente, voltou a se exprimir com a mãe e o irmão.



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