Amiga de Cassie afirma que P. Diddy a estrangulou por conta de suposta traição
Kerry Morgan diz ainda que o rapper estava sóbrio quando os episódios violentos aconteceram
Kerry Morgan, ex-amiga próxima de Cassie Ventura, prestou um longo e impactante testemunho nesta segunda-feira (19/5) no julgamento federalista de Sean “P. Diddy” Combs por tráfico sexual e conspiração. Em sua fala, ela relatou ter presenciado dois episódios de agressão contra Cassie. Ela revelou também ter sido atacada por ele em 2018.
Um dos momentos centrais do testemunho foi o relato de um incidente de agressão contra a própria Kerry, segundo o TMZ. Ela contou que, em 2018, estava no apartamento de Cassie quando Diddy entrou no sítio sem avisar, enquanto Cassie estava no banheiro. Ele a surpreendeu por trás, estrangulou-a e atirou um cabide de madeira contra sua cabeça.
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Reprodução/AP
Sean Diddy CombsReprodução
Sean Diddy CombsReprodução
Divulgação da música “Last Night”Divulgação
Segundo Kerry, Diddy acreditava que ela sabia sobre uma suposta traição de Cassie e a agrediu por encontrar que ela estava acobertando a cantora. A agressão resultou em uma concussão. Em seguida o incidente, ela afirmou ter recebido US$ 30 milénio (R$ 169 milénio) de Diddy e assinado um conciliação de confidencialidade. A partir dali, a amizade entre as duas terminou e elas nunca mais se falaram.
De conciliação com Morgan, uma das agressões à Cassie ocorreu em Los Angeles, na mansão de Diddy. Ela afirmou que viu o artista chutar Cassie e, ao pedir que um segurança intervisse, foi ignorada. Diante disso, Kerry e Cassie fugiram da residência e se esconderam na frente da mansão de um vizinho.
A outra agressão teria sucedido em uma viagem à Jamaica, em 2013. Na ocasião, Diddy teria arrastado Cassie pelos cabelos e empurrado a cantora no pavimento, fazendo com que ela batesse a cabeça em um tijolo. Kerry disse ter descoberto que Cassie havia desmaiado na hora do impacto.
Ela enfatizou ao júri que, em ambos os episódios, Diddy não estava sob efeito de drogas ou álcool, o que enfraquece uma risca de resguardo sugerida pela equipe jurídica do artista, que tenta atribuir os comportamentos violentos ao uso de substâncias.
Kerry também lembrou outro incidente grave envolvendo Diddy: em março de 2016, depois agredir Cassie em um hotel de Los Angeles, ele teria ido até o apartamento da cantora com um martelo na mão. Segundo Morgan, que estava hospedada com Cassie na era, a cantora chegou em mansão com um olho roxo. Tapume de meia hora depois, Diddy apareceu à porta, batendo com força usando um martelo.
Kerry disse que observou a cena pelo olho mágico, aterrorizada, enquanto Cassie parecia em estado de choque, sentada no sofá. Diddy acabou indo embora antes da chegada da polícia, que não deu prosseguimento à ocorrência porque Cassie se recusou a cooperar.
O incidente no hotel em questão foi registrado por câmeras de segurança do InterContinental, em Century City, e mostra Diddy chutando e arrastando Cassie em um galeria. O vídeo completo foi exibido em tribunal durante o testemunho da própria cantora na semana passada.
Durante seu testemunho, Kerry também forneceu detalhes sobre os bastidores do relacionamento entre Cassie e Diddy. Ela contou que conheceu Cassie em 2001, quando ambas eram modelos em Novidade York, e que a amiga não usava drogas ou bebia naquela era. O consumo teria começado depois o início do relacionamento com Diddy, em 2007.
Segundo Kerry, o rapper frequentemente fornecia drogas para elas durante viagens internacionais. Também afirmou que ele ligava insistentemente para as duas tentando localizar Cassie, e que ela e seu telefone eram usados uma vez que forma de rastrear a cantora.
Morgan disse que só está prestando testemunho porque foi intimada e afirmou que “seguiu com sua vida, longe dessas pessoas e dos seus problemas”. Ela relatou que foi amiga próxima de Cassie entre 2001 e 2018, e que testemunhou a deterioração da autoestima da cantora, resultado de anos de abusos emocionais, gritos e críticas por secção de Diddy.
Sean Combs nega todas as acusações e alega que os relacionamentos foram consensuais. O julgamento continua em Novidade York, com mais testemunhas previstas para depor nos próximos dias.
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