Após 8 anos de processo, Eduardo Costa é absolvido de acusação de estelionato
Cantor havia recebido uma primeira perdão em 2023, mas o caso foi levado a um segundo julgamento que confirmou sua inocência
Nesta quinta-feira (30/1), Eduardo Costa anunciou sua perdão de uma denunciação de estelionato que tramitava na Justiça há 8 anos. O cantor comemorou a vitória ao lado de seus advogados em uma live no Instagram. Em 2018, ele foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais por negociar um imóvel em Capitólio. O parelha comprador alegou não ter sido informado sobre ações judiciais pendentes no terreno, mas a resguardo conseguiu provar o contrário.
Em uma transmissão junto aos seus advogados, Eduardo contou uma vez que isso o afligiu ao longo dos anos: “Hoje, para mim, é uma data importante. Há muitos anos eu vivia essa angústia; eu dormia e acordava pensando nisso. Sou um varão profissional no meu trabalho, palato e senhor minha família, palato de estar com eles de psique ligeiro.”
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Eduardo CostaReprodução
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Ele continuou: “Muitas vezes, estava com minha esposa pensando nisso, e ela perguntava o que eu tinha, mas, às vezes, eu nem queria falar sobre o tema, isso me deixava mal. Foi alguma coisa que me levou a um caminho que eu nunca imaginei estar, quase desenvolvi depressão, e as pessoas me faziam sentir doentes”.
“Deus mostra a gente que existe pessoas maravilhosas e que são enviadas por Ele para nos tutorar e hoje, 30 de janeiro de 2025, eu venho cá anunciar pra vocês, junto com Tarlei e o Rafael [advogados], que eu sou simples das coisas que essas pessoas me acusaram”,constatou.
O cantor havia sido absolvido em 2023, mas o parelha que o acusava entrou com um recurso, o que levou o caso para o Tribunal de Justiça, onde foi unicamente confirmado a perdão.
Relembre o caso
Em 2018, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou o cantor Eduardo Costa e seu cunhado, Gustavo Caetano Silva, por estelionato. A denúncia, recebida pela 11ª Vara Criminal de Belo Horizonte, alega que eles negociaram um imóvel em Capitólio, no Sul de Minas, omitindo a informação de que o terreno enfrentava ações judiciais, obtendo assim “vantagem ilícita”.
As investigações tiveram início em 2017. De negócio com a Polícia Social, Eduardo Costa negociou um imóvel em Capitólio em troca de uma lar de um parelha, localizada na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, avaliada em R$ 9 milhões.
Na era, a polícia informou que o imóvel em Capitólio tinha um valor estimado entre R$ 6,5 milhões e R$ 7 milhões. No entanto, segundo a denúncia do MPMG, o terreno foi estimado em R$ 5,6 milhões. A diferença de valores seria compensada pelo cantor com uma lancha, um coche de luxo e uma moto aquática.
Foi somente ao tentar registrar o imóvel, de aproximadamente 4 milénio metros quadrados, que o parelha descobriu que ele estava envolvido em uma ação social pública movida pelo Ministério Público Federalista (MPF) e em uma ação de reintegração de posse com pedido de demolição, ajuizada por Furnas Centrais Elétricas.
Em 2018, durante prova no Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, em Belo Horizonte, o cantor sertanejo afirmou que não agiu de má-fé e que o parelha estava consciente das condições do terreno.
Na mesma ocasião, o legisperito dos compradores, Arnaldo Soares Alves, negou que seus clientes soubessem sobre as ações judiciais envolvendo o imóvel. O resultado em 2025 foi favorável ao cantor.
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