Após demissão, ex-ministro Carlos Lupi afirma que seu nome não aparece na investigação
Lupi deixou o função de ministro da Previdência Social nesta sexta-feira (02/05) em seguida o escândalo do INSS
Carlos Lupi, agora ex-ministro da Previdência Social, afirmou nesta sexta-feira (02/03) que seu nome não é mencionado em nenhum momento das investigações. A enunciação foi feita em seguida o pregão de sua saída do função.
O pedido de exoneração ocorreu em seguida uma crise envolvendo um golpe de até R$ 6,3 bilhões contra aposentados e pensionistas, investigado pela Polícia Federalista e pela CGU. Apesar de manifestar que não é citado nas investigações e que sempre colaborou, Lupi foi alertado sobre o problema em 2023, mas demorou a agir. Ele afirmou que continuará acompanhando e apoiando as investigações.
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“A morosidade de resposta do INSS sempre tinha a justificativa de ser um volume muito grande de associados, em torno de 6 milhões”, disse o ministro, que confirmou ao UOL que recebeu o aviso. Ele também citou um relatório de apuração publicado em setembro de 2024. “Era um relatório extenso e por isso profundo e demorado.”
Lupi nega preterição. “Se tem instituições que fraudaram e roubaram aposentados, logo nós temos o obrigação de defendê-los. Eu tenho certeza de que tem muita safadeza de muita gente”, declarou em entrevista à Folha de S.Paulo.
Além da Previdência, o partido PDT também comanda o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, chefiado por Waldez Góes. Lupi foi ministro no segundo procuração de Lula e, em 2007, assumiu o Ministério do Trabalho, onde ficou até 2011, no governo Dilma.
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