Após Hugo Motta adiar pauta da anistia na Câmara, oposição declara “obstrução total”
Deputado Zucco (PL-RS) falou sobre o caso durante coletiva de prelo e prometeu seguir com obstrução até que a taxa seja votada
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou nesta quinta-feira (24/4) a decisão de delongar o requerimento de urgência para a estudo do projeto de lei que prevê anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos no dia 8 de janeiro, em 2023. A oposição se manifestou com indignação logo depois o pregão de Motta e afirmou que não pautar o requerimento é um “desrespeito com a Câmara”.
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O deputado Zucco (PL-RS), líder da oposição na lar legislativa, se manifestou sobre o caso em suas redes sociais e durante coletiva de prelo. Através do X, vetusto Twitter, o político afirma: “Diante do recuo na votação da urgência do PL da Anistia, a oposição tomou uma decisão: obstrução totalidade em todas as comissões e no plenário, até que a democracia seja respeitada”.
Ao falar com jornalistas no Congresso Vernáculo, Zucco ainda destacou que 264 parlamentares votaram para a aprovação do requerimento de urgência e que “forças adversas” atuaram para “empuxar uma taxa necessária”.
“Hoje, para a nossa surpresa, foram criadas narrativas acerca de um texto que todos nós sabemos que será trabalhado, construído. Mas essa decisão foi imputada a líderes que inclusive estão contra sua bancada, isso é muito ruim para a Câmara Federalista, líderes esses que deixaram Hugo Motta sozinho nessa decisão”, destacou.
De contrato com Zucco não existe a possibilidade da Câmara dos Deputados não pautar a anistia e a obstrução é vista porquê uma solução para pressionar a votação da taxa em plenário. Através da obstrução a oposição pode inviabilizar pautas que não sejam de interesse dos partidos e assim seguir a tramitação do projeto de lei desejado.
Hugo Motta também falou em coletiva no Congresso e destacou que é obrigação do presidente da Câmara explorar quais pautas serão ou não analisadas e quando isso deve ocorrer. “Isso não está dizendo que não seguiremos dialogando na procura de uma solução para o tema. Nós seguiremos conversando”, declarou.
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