Após polêmica com faixa, 12 alunos são expulsos de faculdade de medicina em SP
Faculdade Santa Marcelina se pronunciou e confirmou a expulsão de alunos fotografados ao lado de uma fita com conotação de estupro durante um evento esportivo
Posteriormente a polêmica gerada por uma fita com conotação de estupro, 12 alunos foram expulsos do curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo. Com uma nota publicada nas redes sociais, a instituição confirmou a expulsão dos estudantes, que foram fotografados ao lado do “bandeirão” durante um evento esportivo.
Segundo a universidade, investigações foram iniciadas mal a instituição teve conhecimento do teor da fita exibido por alunos durante eventos na faculdade, que aconteceu em uma Associação Atlética Acadêmica, realizado no dia 15 de março, em comemoração ao torneio esportivo intitulado Intercalo.
Veja as fotos
Na imagem, 24 alunos aparecem segurando um bandeirão com uma frase que fazia uma clara referência ao estupro: “Entra porr* e sai sangue”. Posteriormente a divulgação da foto, a universidade informou que iniciou as diligências e já se pronunciou publicamente contra os estudantes, que também foram investigados pela Polícia Social.
Agora, a Universidade Santa Marcelina confirmou a expulsão de 12 alunos e aplicou sanções disciplinares a outros 11: “Sendo que 12 (doze) estudantes foram, nesta data, desligados da Instituição, e outros 11 (onze) estudantes receberam sanções regimentais que configuram suspensões e outras medidas disciplinares”, informaram.
Ou por outra, foi informado que a Associação Atlética permanecerá interditada por tempo indeterminado: “Comprometida com a transparência, os princípios éticos e morais, a distinção social, acadêmica e a legislação vigente, a Faculdade Santa Marcelina reafirma sua postura proativa e colaborativa em relação ao tema”, finalizaram.
Procurada pela equipe do portal LeoDias, a Universidade Santa Marcelina não esclareceu quais foram os critérios para definir quem foi expulso e quem recebeu unicamente sanções, nem se esses alunos poderão retornar futuramente. A Polícia Social, por sua vez, informou que não há novidades no momento, mas o caso está sendo investigado pela 8ª Delegacia de Resguardo da Mulher.
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