Baixas temperaturas: médica explica por que cada pessoa sente frio de maneira diferente
Para entender melhor as sensações que o ar gelado pode ocasionar no corpo, o portal LeoDias procurou a médica Suamy Goulart
O insensível vem avançando de forma intensa nas capitais do Sudeste do país, que podem ter recordes de baixas temperaturas nos próximos dias, segundo o Climatempo. Diante da mudança de tempo, cada pessoa reage ao insensível de uma forma dissemelhante. Para entender melhor as sensações que o ar gelado pode ocasionar no corpo, o portal LeoDias procurou a médica Suamy Goulart.
A técnico explicou que as pessoas realmente sentem insensível de forma dissemelhante: “Não é frescura. Cada pessoa tem uma sensibilidade ao insensível que pode variar bastante. Isso depende de fatores uma vez que metabolismo, hormônios, idade, e até o estilo de vida. Uma pessoa mais sedentária ou com menos volume muscular, por exemplo, tende a sentir mais insensível. Já quem pratica atividade física regularmente costuma ter o corpo mais resistência”, declarou.
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“O nosso corpo tem sensores na pele que detectam calor ou insensível e enviam esses sinais direto para o cérebro. Mas a sensibilidade desses sensores pode variar. Por isso, tem gente que já sente insensível com 22 graus e outras que saem de moradia de manga curta nessa temperatura. Também tem áreas do corpo mais sensíveis, uma vez que rosto, mãos e pés”, completou Suamy.
As mulheres podem sentir mais insensível do que os homens: “Isso acontece por algumas razões: o corpo feminino tende a priorizar a proteção dos órgãos internos, portanto o sangue circula menos nas extremidades (uma vez que pés e mãos), que acabam geladas. Ou por outra, a mulher tem menos volume muscular e o músculo é um verdadeiro aquecedor oriundo. A ação dos hormônios também influencia bastante nessa diferença”, esclareceu a médica do grupo Mantevida.
E quando se está com insensível, os pés e as mãos reagem rapidamente ficando gelados. Segundo a técnico, há um motivo para isto: “Essas áreas têm menos gordura e músculos, o que significa menos “isolamento térmico”. E quando o corpo sente insensível, ele direciona o sangue para os órgãos vitais, reduzindo a circulação nas extremidades. Resultado? Mãos e pés gelados rapidinho”, disse.
É necessário proteger algumas regiões do corpo para ter mais conforto no insensível: “Comece sempre por cabeça, pescoço, pés e mãos. Essas regiões são responsáveis por grande secção da perda de calor. Um gorro, cachecol, meias quentinhas e luvas fazem toda a diferença. E evidente, manter o peito e o abdômen aquecidos ajuda a proteger os órgãos internos e a evitar aquele insensível que “entra até na psique”, destacou.
“Portanto fique discreto: com a chegada do insensível, nosso corpo precisa de mais atenção. As temperaturas mais baixas não afetam só o conforto, mas também a saúde, mormente de crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios ou circulatórios. Aqueça os pontos certos e se hidrate!”, orientou a médica Suamy Goulart.
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