Bolo envenenado: Polícia Civil conclui inquérito e dá detalhes de cartas deixadas por Deise
A suspeita principal tirou sua própria vida enquanto aguardava a desenlace do questionário
O questionário policial sobre o bolo envenenado que matou três pessoas no Rio Grande do Sul em dezembro de 2024 chegou ao término. A Polícia Social concluiu que Deise Moura, a principal suspeita, é culpada pelo violação. Ela também é a responsável por ter matado o sogro, dois meses antes.
Deise foi condenada por quatro homicídios triplamente qualificados, por dissimulação, motivo fútil e serviço de veneno; e quatro tentativas de homicídio. A desenlace foi divulgada em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (21/2).
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Uma vez que Deise tirou a própria vida dentro da quartinho na qual aguardava o julgamento, não haverá indiciamento. O gerente da Polícia Social, solicitador Fernando Sodré, afirmou: “Ela é a única autora desse veste criminoso. E por isso, em razão do seu falecimento, levou à extinção da punibilidade”.
A delegada regional do Litoral Setentrião, Sabrina Deffente, diz que Deise cometeu os crimes por ter uma “perturbação mental”: “A única desenlace que chegamos é que ela tinha uma grave perturbação mental. Até se cogitou motivação financeira, mas quando descobrimos que tentou matar marido e fruto, a motivação financeira foi descartada”.
Agora o foco da polícia é desenredar porquê Deise conseguiu entrada ao veneno. É preciso apresentar documentos, dar motivos para a compra e explicar para o que irá ser usado, segundo o Instituto Universal de Perícias.
A Polícia Social também revelou mais detalhes sobre as mensagens escritas por Deise antes de morrer. Ela assume que comprou arsênio, mas diz que foi para consumo próprio: “A droga do veneno que comprei para mim”, escreveu.
Ela também demonstrou raiva pela sogra: “Muito obrigada por esses 20 anos que fez da minha vida de casada um inferno, mais uma vez eu sou a vilã e você, a mocinha”.
O intoxicação, que ocorreu logo depois o Natal, levou à morte de Neuza Denize Silva dos Anjos, Maida Berenice Flores e Tatiana Denize Silva dos Anjos. A sogra e uma muchacho da família também foram intoxicadas, mas já receberam subida.
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