Bolsonaro debocha de “Ainda Estou Aqui”: “Filme devia começar comigo”
Ex-presidente fala sobre suas impressões relacionadas ao filme, abordando a política que se construiu em torno do longa
De concórdia com o ex-presidente Jair Bolsonaro, a família do ex-deputado federalista Rubens Paiva, assassinado na ditadura militar, visitava a cidade onde ele cresceu, Eldorado (SP). Em seguida ser perguntado na LeoDiasTV desta terça-feira (25/2) se assistiu ao filme “Ainda Estou Aqui”, Bolsonaro contou uma história sobre a quadra e diz ter divulgado a família.
O filme, sucesso de público com mais de 5 milhões de espectadores no Brasil, foi dirigido pelo renomado cineasta Walter Salles e é uma das 20 produções mais vistas na história do cinema vernáculo. Seu desenvolvimento foi tão exponencial que colocou a atriz Fernanda Torres uma vez que uma das concorrentes ao Oscar deste ano, o maior prêmio do cinema mundial.
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Perguntado se vai torcer para Fernanda, Bolsonaro desconversou e disse que não assistiu ao filme: “Quero que o Brasil ganhe em qualquer lugar. A mensagem ali é política. Ela [Fernanda] falou que não seria verosímil fazer aquele filme no meu governo. Por que? Eu proibi alguém de fazer alguma coisa? Demos uma arrumada na Lei Rouanet – se muito que esse filme não usou o recurso. Ela fala isso para me atingir, mas eu não persegui ninguém e não movi nenhum processo contra a cúpula do PT”, argumentou ele com exclusividade ao titular deste portal, Leo Dias.
O longa, que conta a história real da família Paiva sob a ótica da matriarca, Eunice Paiva, foi indicado à principal categoria do Oscar 2025, de “Melhor Filme”; além de “Melhor Filme Internacional” e de “Melhor Atriz”. É a primeira vez na história que um filme brasiliano disputa a maior categoria do Oscar. A cerimônia será transmitida neste domingo (2/3).
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