Brasil é convidado para a cúpula do G7 no Canadá, evento pode reunir Lula e Trump
Brasil confirma presença na cúpula do G7 no Canadá, com expectativa de encontro entre Lula e Trump
O governo brasiliano confirmou, nesta sexta-feira (30/5), o recebimento do invitação solene para participar da cúpula do G7, que será realizada nos dias 16 e 17 de junho, em Kananaskis, no Canadá. O encontro reúne as sete maiores economias industrializadas do mundo e, neste ano, deve relatar novamente com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Presidente Luiz Inácio Lula da SilvaReprodução
Presidente LulaReprodução
Reprodução/JIM LO SCALZO/EFE
Donald TrumpReprodução: Instagram
Lula buscou tom pacífico no evento, posteriormente ser vaiado e aplaudidoReprodução; YouTube/Câmara dos Deputados
A participação brasileira sinaliza a ininterrupção da reaproximação do país com fóruns multilaterais de cimeira nível, retomada em 2023, posteriormente um período de retiro. Além dos membros permanentes, Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Reino Uno, Itália e Canadá, o G7 convida nações externas a cada edição para discutir temas globais urgentes, uma vez que mudanças climáticas, economia e segurança internacional.
O destaque desta edição, no entanto, pode ser um encontro inédito entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Desde que reassumiu o comando da Mansão Branca em 2024, Trump ainda não se reuniu pessoalmente com o presidente brasiliano.
A eventual aproximação acontece em meio a tensões diplomáticas. O governo norte-americano tem feito declarações públicas sobre a possibilidade de sanções a autoridades brasileiras, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista. A medida, ainda em discussão em Washington, pode influenciar o tom da conversa entre os presidentes caso o encontro se confirme.
Trump mantém laços com figuras da oposição brasileira, uma vez que o ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante a conferência conservadora CPAC, realizada em Washington no início do ano, o presidente americano chegou a mencionar o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que acompanhava o evento da plateia.
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