Brasileira com filha em cárcere privado na Suíça tem relatos obscuros de negligência
Em entrevista ao portal LeoDias, mãe denuncia descaso médico ao buscar ajuda para a filha, vítima de injúria e negligência.
Neide da Silva Heiniger, uma mãe brasileira radicada na Suíça, está enfrentando uma guerra jurídica e emocional para resgatar a filha, Moara, de um cenário de injúria e negligência. Um capítulo da história de Neide começa quando a muchacho foi entregue pelo pai, depois ser mantida sob seus cuidados por um período.
Em entrevista ao portal LeoDias, Neide contou que, ao receber a rapariga em 2012, visivelmente debilitada, levou Moara ao hospital de Langenthal, na Suíça. Lá, com o auxílio de uma tradutora, expressou suas preocupações sobre os sinais de injúria que a filha apresentava.
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“Eu só queria que os médicos olhassem com atenção, que vissem o que minha filha estava passando. Eu sabia que havia alguma coisa inverídico e queria ajuda”, desabafou Neide.
No entanto, os médicos não deram a devida atenção ao que parecia óbvio, redirecionando-a para o hospital de Berna, também na Suíça, sem sequer investigar de forma mais minuciosa os ferimentos que Moara apresentava.
A rapariga estava com hematomas, lacerações nas partes íntimas e uma pneumonia em estágio avançado, o que apontava para um quadro evidente de injúria e negligência.
“Eu senti que estavam me acusando, que estavam me culpando pela situação. Mas eu sabia que Moara não estava comigo naquele momento. Estava com o pai dela, e ele foi quem fez isso com ela”, afirmou Neide. O médico inicialmente, sugeriu que os ferimentos poderiam ser consequência de uma simples queda, minimizando a seriedade da situação.
Porém, a mãe insistiu na seriedade do quadro e, ao ser ouvida por uma brasileira que estava no lugar, a verdade começou a surdir. A brasileira que estava no hospital, e que percebeu a seriedade do caso, alertou a equipe médica para a urgência de uma investigação mais profunda.
A situação de Moara ficou ainda mais preocupante quando o médico, ao saber que o pai da muchacho era suíço, não tomou as devidas providências para proteger a rapariga. Isso levantou suspeitas de que o caso estava sendo minimizado devido ao envolvimento de um cidadão lugar.
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