Camila Pitanga vê com infelicidade a novela “Babilônia”: “Não fui feliz”
Com o papel de Bebel em “Babilônia”, a atriz deixou simples que não gostou do trabalho, durante entrevista sincerona na TV Cultura
Camila Pitanga, atriz e produtora, durante participação no “Roda Viva” fez uma confissão sobre “Babilônia”, romance criada por Gilberto Braga para a Orbe, em 2015. Durante a entrevista na atração da TV Cultura, a artista classificou o projeto uma vez que um fracasso, deixando simples que não foi um bom trabalho. Surpreendendo os jornalistas presentes, entrou em detalhes sobre a obra do falecido responsável.
“A gente tinha um problema e eu não vou entrar. Foi você que trouxe esse tela de problemas, dos dilemas, do conservadorismo e do que a romance estava colocando, talvez sem um processo. Porque é isso, às vezes, uma vez que foi de face, você talvez nem assustou ou incomodou. Mas acho que não foi um trabalho para mim. Acho que tinha ali uma maneira de ler a Regina, a minha personagem, que acho que não fui feliz mesmo não. Tinha uma coisa muito irritada, mal-humorada, que faço essa sátira mesmo”, disparou Pitanga.
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“Eu entendi na idade e é isso, fui tentando mudar. Eu e o elenco todo, agora, é um fracasso, deu super incorrecto, mas que elenco maravilhoso. Que trabalho! Não foi uma infelicidade. É uma equipe que foi até o término, não desistiu do trabalho e ficou ainda pensando uma vez que fazer para salvar aquele trabalho. Acho que a gente manteve uma distinção ali, tinha uma repudiação. E é isso, gente, tem fracassos, tem flops o tempo inteiro, sabe? E tem sucessos, é didático também fracassar”, completou a atriz.
Sobre a morte de Domingos Montagner, ex-colega de elenco, que partiu em um acidente trágico, fez um balanço de uma vez que lidou com a partida do camarada: “Precisei parar tudo, respeitar o luto e reiniciar. A vida é sempre recomeço, não precisa ter uma tragédia para você reiniciar. Mas ali, naquele ponto zero, eu precisava ter reverência. Depois, eu também estava querendo personagens que me dissessem, que me instigassem e tivessem alguma coisa. Quando você resolve parar, aquela engrenagem que está em pleno vapor, morosidade para parar… Mas que bom que fiz isso. Decisão de reverência e paixão à vida”.
“Poder ir para o ninho, permanecer no dia a dia com a minha filha e repensar a minha relação, com a minha curso e com o tempo. Eu trabalhava de domingo a domingo. Publicidade, a revestimento da revista, a romance, o teatro… Era sempre um acúmulo. Eu fazia com muito prazer e alegria, mas que bom amadurecer e entender que é importante você se concentrar numa coisa. É importante você poder saber elaborar aquilo também na intervalo daquilo, na pausa. Foi uma escolha muito feliz, ainda que o pontapé tenha sido uma tragédia. Foi um pouco que, com terapia, paixão, amizade e família, me fez muito”, finalizou a Dolores de “Formosura Inevitável”.
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