Cena de “Vale Tudo” faz mais de 270 mil mulheres buscarem pensão alimentícia
Remake da romance mobiliza o público e evidencia o papel da TV na conscientização sobre direitos básicos das mulheres
Na última terça-feira (13/5) o remake de “Vale Tudo” voltou a ser tópico nas redes sociais e uma cena deu o que falar. Desta vez o motivo da repercussão não foi treta nos bastidores e nem críticas ácidas aos artistas do elenco, mas sim o momento da romance em que a personagem de Ingrid Gaigher, Lucimar, procura judicialmente o recta à pensão alimentícia para o rebento. Em seguida o capítulo do dia 13, em uma hora mais de 270 milénio mulheres acessaram a plataforma da Defensoria Pública para buscarem seus direitos.
Para o Portal LeoDias, a dvogada de família Bárbara Heliodora comentou a prestígio que a conscientização e o chegada a informação tem ao facilitar as mulheres a entenderem melhor as leis e seus benefícios.
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“Quando uma romance coloca em tarifa temas uma vez que a pensão alimentícia, ela tira essas mulheres da invisibilidade. Muitas não sabiam que poderiam recorrer à Justiça de forma gratuita, e essa cena abriu os olhos de milhares”, analisa
Bárbara ressalta que o recta a pensão não se restringe somente aos filhos e que o pedido pode ser feito sem um jurista privado:
“Basta que a mãe comprove a urgência da moçoilo e a possibilidade de o pai contribuir. Não é necessário ter provas complexas, mas é importante levar documentos básicos uma vez que certificado de promanação, comprovante de renda e endereço […] Dependendo da situação, é provável requerer pensão para ex-cônjuges e até para pais idosos, se comprovada a urgência. A pensão é uma utensílio de justiça social”, explica a advogada.
De harmonia com Bárbara, momentos uma vez que esse na TV brasileira escancaram a verdade das mulheres, que muitas vezes cuidam sozinha dos filhos, sem auxílio do pai ou até mesmo de familiares que possam formar uma rede de esteio adequada. “Muitas mães ainda carregam sozinhas o peso da responsabilidade pelos filhos, enquanto os pais se omitem. A Justiça está aí para emendar esse desequilíbrio […] Esse tipo de impacto que vimos com a romance é um revérbero evidente da carência de políticas públicas que expliquem de forma simples os direitos das famílias brasileiras”, conclui.
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