Cida Gonçalves nega relação com denúncias de assédio
Transição no governo Lula traz Márcia Lopes para a liderança da pasta; ex-ministra diz que decisão foi política e não disciplinar
A manhã desta segunda-feira (5/5) marcou uma mudança no governo federalista: Cida Gonçalves foi desligada do missão de ministra das Mulheres, função que ocupava desde o início do terceiro procuração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seu lugar, assume a assistente social e ex-ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes.
O proclamação da troca foi oficializado pelo Palácio do Planalto e confirmado por Cida, que conversou com jornalistas em seguida a divulgação. Em sua fala, a agora ex-ministra afirmou que a saída não está relacionada às denúncias de assédio moral que vieram a público durante sua gestão.
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“Não contou a questão do assédio. Aliás, eu gostaria de expressar que foi arquivado o processo na Percentagem de Moral”, declarou Cida, ao mencionar o procedimento ingénuo para apurar as acusações. Segundo ela, o fecho do caso foi ignorado em secção das repercussões sobre sua saída.
Sem se aprofundar em detalhes sobre sua exoneração, Cida destacou que a mudança se deve a uma reorientação estratégica do governo. “É uma troca de rumo, de momentos. Tem hora que você está no limite do esgotamento daquilo que você pode prosseguir, ampliar, e gente novidade chega com um olhar novo e com outra perspectiva”, afirmou.
Márcia Lopes, que assume a pasta, já atuou no governo Lula entre 2010 e 2011 e tem trajetória ligada à militância social e aos direitos das mulheres. Com sua chegada, a expectativa no Planalto é de manter o foco em políticas públicas voltadas à justiça de gênero, com provável reposicionamento de metas e estratégias.
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