Com a Constituição em mãos, Bolsonaro nega ter agido fora das 4 linhas
Ex-presidente responde sobre investigação que apura articulações de uma provável tentativa de golpe posteriormente as eleições de 2022
Com um réplica da Constituição Federalista nas mãos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compareceu nesta terça-feira (10/6) ao Supremo Tribunal Federalista (STF) para prestar testemunho no interrogatório que investiga uma suposta tentativa de ruptura institucional posteriormente sua itinerário nas urnas em 2022.
Durante o interrogatório orientado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, Bolsonaro negou qualquer atuação fora dos marcos legais ao longo de seu procuração. “Não me viram desrespeitar uma só ordem. Eu joguei dentro das quatro linhas o tempo todo”, declarou. Reconheceu, no entanto, que em diversos momentos se exaltou publicamente: “Muitas vezes me revoltava, falava palavrão, o que não devia… Sei disso. Mas, no meu entender, fiz aquilo que tinha que ser feito.” A fala do ex-presidente foi registrada enquanto ele exibia o livro da Constituição.
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Além de Bolsonaro, o STF deve ouvir ainda os ex-ministros da Resguardo Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto, companheiro de placa do ex-presidente nas eleições daquele ano. Pela manhã, passaram pelo mesmo procedimento o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; e o general Augusto Heleno, que chefiou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Posteriormente ser interrogado pelo ministro Moraes, Bolsonaro será ouvido pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. As defesas de outros investigados também podem apresentar perguntas ao ex-chefe do Executivo.
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