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Com maioria formada, STF condena Zambelli a 10 anos de prisão e perda de mandato

Com maioria formada, STF condena Zambelli a 10 anos de prisão e perda de mandato


A deputada foi condenada junto com o hacker Walter Delgatti pela invasão no sistema do Recomendação Pátrio de Justiça (CNJ); ambos devem remunerar indenização milionária

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para reprovar a deputada federalista Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti pela invasão no sistema do Recomendação Pátrio de Justiça (CNJ). O julgamento foi feito em sessão virtual, que teve início no prelúdios da tarde desta sexta-feira (9/5) e deve continuar até o dia 16 de maio.

O ministro relator do caso foi Alexandre de Moraes, que proferiu seu voto favorável a pena de 10 anos de prisão para Zambelli, além da perda do procuração, 8 anos e 3 meses de prisão para Delgatti e o pagamento de uma indenização por danos morais no valor de R$ 2 milhões, que deve ser paga pelos dois condenados.

Veja as fotos

Reprodução

Carla Zambelli e Walter DelgattiReprodução

Reprodução/Câmara dos Deputados

Com maioria formada, Supremo condena Zambelli a 10 anos de prisão e perda de procuraçãoReprodução/Câmara dos Deputados

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados (27.mar.2019)

Carla ZambelliFoto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados (27.mar.2019)

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Carla ZambelliFoto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Reprodução: YouTube/TV Justiça

Alexandre de Moraes durante julgamento nesta terça-feira (6/5)Reprodução: YouTube/TV Justiça

Reprodução/

Reprodução/


O hacker e a parlamentar respondem pelos crimes de falsidade ideológica e invasão de dispositivo informático. De conciliação com as investigações realizadas pela Procuradoria-Universal da República (PGR) e pela Polícia Federalista (PF), Zambelli entrou em contato com Walter Delgatti para realizar o esquema de invasão e adulteração de dados do sistema prometendo benefícios financeiros e oportunidades de trabalho.

Em seguida o caso ser concluído e não houver porquê a resguardo de Carla Zambelli recorrer ao processo, a deputada deve, inclusive, perder o procuração.

“Esta prova técnica é irrefutável e demonstra, além de qualquer incerteza razoável, o envolvimento direto da acusada Carla Zambelli nos crimes a ela imputados […] A acusada, por seu vez, ao ser questionada sobre a presença de referidos arquivos digitais em seu celular, não soube dar qualquer explicação plausível para o retiro da tese acusatória”, destaca Moraes, em seu voto.

 



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