Com mais de 120 denúncias, julgamento de P. Diddy tem início nesta segunda. Relembre o caso
P. Diddy está impedido desde setembro de 2024 no Núcleo de Detenção Metropolitano do Brooklyn, em Novidade York. Caso sentenciado, poderá executar prisão perpétua
Começou nesta segunda-feira (5/5) o aguardado julgamento do rapper Sean Combs, mais publicado porquê P. Diddy, nos Estados Unidos. Criminado de liderar um esquema de exploração sexual, o rapper enfrenta mais de 120 denúncias que envolvem crimes porquê assédio, estupro, tráfico sexual, roubo e coerção. Os primeiros depoimentos estão previstos para o próximo dia 12.
Diddy se declara simples. Seu legisperito, Marc Agnifilo, voltou a criticar a promotoria, classificando a delação porquê “irregularidade” e as condições da prisão porquê “desumanas”.
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“Esteja onde estiver, ele tem a mesma mandamento. Acredita ser simples”, afirmou Agnifilo em frente ao tribunal federalista de Manhattan.
O artista está impedido desde setembro de 2024 no Núcleo de Detenção Metropolitano do Brooklyn, em Novidade York. Caso sentenciado, poderá executar prisão perpétua.
Relembre o caso:
Uma vez que tudo começou
As investigações contra Diddy ganharam força em novembro de 2023, posteriormente a cantora Cassie Ventura — ex-namorada do rapper — penetrar um processo acusando-o de estupro, agressões físicas e tráfico sexual. Eles se relacionaram entre 2007 e 2018, período em que ela tinha 19 anos e ele, 37.
Cassie, que assinou contrato com a Bad Boy Records, gravadora fundada por Diddy, no início do relacionamento, descreve uma relação abusiva e diz ter sido forçada a participar de atos sexuais não consentidos.
Em seguida a denúncia de Cassie, dezenas de outras vítimas passaram a procurar a Justiça, incluindo homens e mulheres. O número de acusações ultrapassou 120.
Segundo a promotoria de Novidade York, durante décadas, o rapper abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu volta para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua intimidade e ocultar suas ações.
As autoridades afirmam que ele usava sua influência na indústria da música para organizar festas e eventos onde promovia abusos, muitas vezes com o uso de drogas porquê ecstasy, GHB (conhecida porquê “droga do estupro”) e cetamina.
De convénio com o promotor Damian Williams, Combs chegou a manter um esquema que forçava mulheres a longas relações sexuais com garotos de programa. Secção desses encontros teria sido filmada, inclusive com cenas de agressões físicas.
Outras denúncias
Entre as diversas ações movidas contra o rapper, estão casos porquê o de Liza Gardner, que afirma ter sido estuprada em 1991 por Diddy e o cantor Aaron Hall. Em dezembro, outra vítima, de forma anônima, relatou ter sido violentada por Combs e Harve Pierre, logo presidente da Bad Boy Records, quando tinha exclusivamente 17 anos, em 2003.
Já em fevereiro deste ano, o cinegrafista Rodney Jones, ex-funcionário do artista, entrou com uma ação de 105 páginas, na qual relata ter sofrido assédio sexual de Diddy e seus associados.
Buscas e provas
Em março de 2024, o Departamento de Investigações de Segurança Vernáculo (Homeland Security) cumpriu mandados de procura na lar do rapper em Los Angeles. Na ocasião, Diddy estava em Novidade York.
Durante a operação, agentes apreenderam vídeos que mostrariam abusos sexuais durante festas, além de objetos porquê garrafas de óleo de bebê, supostamente utilizados durante os atos.
Vídeo de agressão a Cassie
Em maio, um vídeo gravado em 2016 por câmeras de segurança de um hotel veio à tona, mostrando o rapper agredindo Cassie em um galeria. A artista tenta trespassar do lugar, mas é perseguida por Combs, que a puxa pela jaqueta, joga no soalho e a chuta.
Em seguida a repercussão, o rapper publicou um vídeo no Instagram em que comentou o incidente:
“Assumo totalidade responsabilidade pelas minhas ações naquele vídeo. Fiquei enojado quando fiz isso. Estou enojado agora.”
O vídeo foi deletado pouco depois. Novas denúncias surgiram logo posteriormente a divulgação, incluindo uma ação da protótipo Crystal McKinney, que acusa o rapper de estupro e agressão sexual.
O “núcleo” do caso
Durante as investigações, promotores revelaram a existência das chamadas “freak-offs”, festas privadas promovidas por Diddy, descritas porquê “maratonas sexuais”. Segundo a promotora Emily A. Johnson, esses eventos são “o núcleo desse caso” e seriam “inerentemente perigosos”.
Essas festas teriam exposto com a presença de diversas celebridades, porquê Jay-Z, Mariah Carey, Justin Bieber, Khloé Kardashian e Ashton Kutcher. Até o momento, não há provas de envolvimento direto dessas figuras nos crimes, mas, segundo o legisperito Tony Buzbee, qualquer pessoa que tenha ajudado a acobertar os atos poderá ser processada.
Primeira pena
Em setembro de 2024, Diddy foi sentenciado a remunerar US$ 100 milhões ao presidiário Derrick Lee Cardello-Smith, que o acusa de tê-lo drogado e estuprado durante uma sarau em 1997. O rapper não compareceu à audiência e foi julgado à revelia.
Poucos dias depois, acabou recluso pelas autoridades federais.
Mais de 120 denúncias
Segundo Tony Buzbee, que representa mais de 120 vítimas, uma risca direta para denúncias recebeu 12 milénio ligações em exclusivamente 24 horas. Há relatos de abusos cometidos contra homens, mulheres e até menores de idade ao longo de 30 anos.
Da subida à queda
Sean John Combs nasceu em 4 de novembro de 1969, no Harlem, em Novidade York. Começou a curso porquê estagiário na Uptown Records, onde virou diretor antes de fundar a Bad Boy Records. Foi responsável por impulsionar a curso de artistas porquê The Notorious B.I.G., Mary J. Blige, Usher, TLC e Mariah Carey.
Além da música, Diddy acumulou riqueza com marcas de roupas e bebidas, sendo considerado uma das figuras mais influentes da cultura hip hop.
Documentário
O caso inspirou o documentário “Diddy: Uma vez que Nasce um Bad Boy”, lançado em abril de 2025 e disponível no Globoplay. A produção reúne imagens inéditas e depoimentos de vítimas, funcionários e ex-parceiras do artista, reconstruindo a trajetória do rapper desde a puerícia até o escândalo que o levou ao meio de uma das maiores investigações da indústria do entretenimento.
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